sábado, 12 de dezembro de 2015

Pensando na natureza do preconceito contra furries

  * Esse texto possui muitos termos que nasceram da internet como furry, fandom, etc, então peço desculpas se você não entender nada, porque não me dei o trabalho de explicar nada, nem de postar links úteis. Minha culpa...



Alerta! Texto furry à frente



   Eu vou admitir: não costumo dar muita bola para preconceito, afinal, eu sou branco, hétero e pertencente classe média. Então o preconceito nunca foi algo muito presente em minha vida.
   Mas agora que o problema bateu de leve na minha porta, eu vou parar de ignorá-lo.
   Eu costumo não ligar pra textos sobre preconceito, não sei nem explicar bem o porquê, mas é algo próximo de:

1 - Egoísmo: isso não é problema meu. (pelo menos eu não sou hipócrita)

2 - Minha visão da sociedade de que o preconceito é inevitável.

3 - Meu ódio por esse tipo de texto que quer nos ensinar como viver, sempre nos dando uma verdade universal.

   Por isso vou tentar ao máximo me afastar de criar esse tipo de texto.
   Como ?
   Simples, eu vou adicionar o seguinte parágrafo:

   Esse texto representa a opinião exclusiva do autor, ele irá falar sobre ela como se ela fosse uma verdade comprovada (mesmo que  ela não seja). Ou seja, como se meu ponto de vista sobre como as pessoas deveriam agir ou pensar fosse, de fato, melhor para a sociedade e para o próprio indivíduo se analisadas todas as variáveis. Sim, pode ser que eu esteja totalmente enganado.

   Ok, agora que eu me livrei da responsabilidade de falar verdades absolutas, aqui vai o texto:

   Hoje um amigo meu descobriu que eu sou um furry. Beleza. De qualquer forma, ele me zoou como o esperado, tudo ok.

   Depois que ele foi embora eu fiquei com um gostinho amargo de preconceito na boca, então eu resolvi dar uma pesquisada na internet sobre preconceito contra furries.
   Entretanto, a maioria de textos que eu vi em defesa dos furries foi decepcionante e eu explico por que:

   Os textos eram escritos por furries, afinal por que uma pessoal "normal" iria querer defender essa corja ? Até ai ok, mas o problema é que muitos textos tinham a seguinte estrutura:


   Eu sou furry.
   Os furries não são o que você pensa.
   Eu, como a maioria dos furries, não faço uso de pornografia furry e nem uso fantasia (fursuits) como aqueles outros furries que mancham a fandom fazem.

   Entenderam onde quero chegar ?

   Os furries, para se defender, apontam para aqueles "mais esquitos" a fim de retirar o peso de seus ombros. Eles discriminam para não serem discriminados.

   Não me parece uma escolha razoável, você não concorda ?



   Então, meu texto em defesa dos furries é: Oi, meu nome é Mohammed, eu sou um Furry, não só furry, mas também brony... ah ! Também ouço Spice Girls. Ou seja , tenho todos esses rótulos questionáveis.
   A respeito do fato de ser furry, não eu não costumo ver pornô de animais antropomórficos, também não uso fantasias de animais, mas até usaria se eu fosse em alguma convenção da fandom.
   A respeito dos furries que fazem todas as coisas "repulsivas" da fandom, eu digo: Excelente, continuem fazendo aquilo que gostam. Até porque todos, repito, todos nós fazemos uma coisa ou outra que é muito esquisita e vocês não são diferentes disso.

 

Sem medo e sem delírio: visitamos a maior convenção furry do Brasil - Fotos  - R7 Hora 7
Continuem sendo quem vocês quiserem ser



   Ah ! A respeito daquele amigo mencionado no inicio do texto, acabou que ele é na verdade um furry também, descobri agora a pouco por whatsapp... que irônico né ? E o melhor, ele é o tipo de furry que faz uso do bom e velho "porn"... pois é, daqui a pouco descubro que ele é brony também...

Somos todos furries !


   Um feliz natal a todos os leitores ! sim, provavelmente não vou postar durante um tempo. Planejo revisar o texto em breve...

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Praticamente de férias

     Como o título já diz, eu estou praticamente de férias ! E você sabe o que isso significa ?


Esqueceu que não tem praia em Minas ?


     Isso mesmo ! Postagem-filosófica-analisando-meu-estado-contemporâneo, esperto você hein.

     Ontem eu fiz a ultima prova de cálculo (se eu passar direto claro) e, se você faz/fez engenharia, você sabe fazer a última prova de cálculo e de física significa que as férias estão a um peido de distância.
     Enfim, agora que contextualizei vocês, vamos seguir em frente.


     Estresse

     Não sei se sou só eu, mas ter várias provas chegando, autoescola e tal me deixa bem tenso. Ok, qualquer obrigação pendente me deixa tenso. O problema piora quando eu tenho que seguir um planejamento (eu tenho o péssimo defeito de errar a data/local), então tenho que ter atenção em dobro pra não esquecer de sair algum dia correndo da aula pra chegar a tempo na autoescola, ou para não deixar duas coisas marcadas para o mesmo horário, etc.
     Ou seja, eu estou preocupado demais com tudo e cobrando de mim que eu faça tudo perfeitamente. Tá... Falando assim faz parecer ainda mais agonizante do que realmente é, mas acho que dá pra pegar a ideia. A questão é: por que tanto estresse ?

     Nessa parte eu fico confuso. Eu sei que a vida é simples, sei que vou morrer e que nada é realmente importante. Simplesmente não é. Aliás, quando eu penso nisso me dá um alívio, afinal, a vida não tem o sentido, então vamos curtir...
    Bacana e tal, mas, curtir não vai me fazer passar nas matérias do período.

     -É, mas você acabou de reconhecer que essas coisas não são realmente importantes. Você indaga fervorosamente.

     Sim, eu sei. Mas, ao mesmo tempo, minhas notas são tudo o que eu tenho. Elas que fazem eu aceitar minha falta de vida social. Elas que fazem eu acreditar no meu potencial e na possibilidade de, no futuro, me tornar um milionário.

     Então, qual é a saída ? Meio termo ? Será que realmente existe meio termo nisso?

     Sei lá.

     Produtividade

     Antes de começar a falar qualquer coisa, já adianto: Não, eu não sou um daqueles ratos de produtividade,  que passa horas lendo sobre o assunto na internet, adotando métodos novos para ser super produtivo. Eu já fui, mas depois percebi o quão paradoxal tudo isso era.
     De qualquer forma, eu estava esperando ansiosamente as férias para:

-Voltar a desenhar;
-Pesquisar sobre assuntos que vão me levar a meu primeiro milhão;
-Fazer um backup no meu computador;
-Escrever no Blog;

     Etc, etc. O fato é que são atividades que eu gosto, mas que por algum motivo eu simplesmente não faço.

Qual será o motivo ?

Hipótese A: Meu cérebro não gosta da palavra produtivo, então toda vez que classifico algo assim, ele rejeita.

Hipótese B: Como não há consequências negativas claras e imediatas (como ser reprovado, por exemplo), meu cérebro simplesmente não se dá o trabalho de realizá-las.

Hipótese C: Como agora eu finalmente tenho tempo livre, eu tenho a possibilidade de deixar as tarefas para depois, que é o que está acontecendo.

     Humm, Acho que a Hipótese correta é a D: Todas as afirmativas estão corretas.


     Bem, acho que é isso que eu tinha pra falar hoje. Vou voltar a postar com mais frequência agora que eu finalmente tenho tempo.
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     Relaxa, apesar da procrastinação eu garanto que vou postar algo logo. Talvez um dos meus desenhos feitos no 3ds...

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O quanto vale 24 horas ?

   Se você acha que esse texto vai falar de produtividade ou qualquer outra merda dessas você está redondamente quadrado, digo errado. Queria que fosse.

   Ainda no Domingo eu já sabia que hoje seria um dia difícil. Mas eu não preveria que o nível de dificuldade seria mais de 8000.


   Meu cronograma pra hoje era:
Curso de SW;   (dei erradamente certo)
Se desse tempo aula de estatística; (não deu)
Almoço; (deu certo (!))
Fazer credenciamento e assistir palestra inicial; (parcialmente errado, ou parcialmente certo)
Sacrificar palestras pra correr pra aula de Cálculo; (deu certo na medida do possível)
Sair da aula de Calculo correndo pra auto-escola; (deu errado levemente)
Lanchar em casa; (deu certo, com uma pontinha de erro)
Voltar pra UFV pra assistir as palestras à noite; (deu MUITO ERRADO !!!)


   Qual a primeira coisa que alguém faz no dia ? Acorda né ? pois bem, eu já comecei acordando errado: meu celular misteriosamente descarregou na madrugada. Resultado ? O despertador não tocou, então acordei 25 min atrasado E tive que racionar a bateria do celular o dia inteiro.

   Moleza.

   Eu só agilizei minha vida em casa e apertei o passo então só me atrasei menos de 10 minutos para o curso que teria às 8.
   Não falei do curso ? Pois bem: o curso fazia parte da Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica (SAEM), havia apenas 15 vagas e só os mais espertos e sagazes conseguiram uma vaga. Lógico que eu fui um deles.

   Errado. Eles haviam disponibilizado uma lista dos que conseguiram vaga no facebook, mas como eu não uso facebook e sou muito sonso eu esqueci de ver a lista. Mas qual o problema ? Eu provavelmente conseguira a vaga.

   A verdade é que minha sonseira desta vez me ajudara, eu fui com o intuito de que qualquer coisa, eles falassem pra mim que eu não estava na lista e eu iria pra aula de estatística às 10. Acontece que eles só fizeram a chamada lá pro meio do curso, então eles acabaram me deixando lá e o melhor: eu ainda vou ganhar o certificado de horas gastas em atividade extracurricular!
   As vezes eu erro com sabedoria. Sai me sentindo o fodão cara-de-pau.

   Até aí tudo bem né ? eu sacrifiquei uma aula de estatística por um curso de Solid Works.

   Ok, fui almoçar em seguida andei cerca de 1 km no sol pra chegar no local da palestra. Cheguei lá peguei meu crachá e sentei na poltroninha na expectativa de conseguir ver o início da primeira palestra. Entretanto, tudo o que vejo é um coral. Tudo bem né ? Não, eu quase passei vergonha nessa parte também: o coral tava muito engraçado e eu precisava muito rir. Lendo isso parece que foi legal, igual na formatura quando a turma riu durante o minuto de silencio dedicado a uma professora que falecera. Mas hoje o único mongol era eu. a Sensação de segurar um riso tão forte não é boa.
   Enfim, isso não é nada demais. Sai do auditório correndo pra não passar vergonha e fui para a aula de cálculo.
   A aula de Calculo foi ok. Mas também, como eu poderia arruinar uma simples aula ?
   De qualquer jeito, o fodão qui teve que sair mais cedo para passar em casa pegar um comprovante de pagamento de uma taxa da autoescola que eu deveria ter colocado na mochila.
   Na aula de direção surpresa ! Eu não bati o carro !
   Mas eu tive aula exatamente em frente ao auditório onde estavam tendo as palestras, na verdade, no memento do coffee break que eu tristemente perdi :(3

   Voltei da autoescola, passei no supermercado, lanchei em casa. Beleza.

   Será que eu deveria ir pra UFV ver as palestras da noite ? É tão longe (exatamente 3 km só de ida).

   Eu aguento.

   Eu fui. Quando chego em frente a PORRA do lugar tudo escuro.

   Ué, parece até que tá fechado, mas é claro que não tá porque... NÃO ! NÃÃÃÃO !! a palestra é no departamento de engenharia de alimentos que eu nem sei onde é !

   Por quê ? Por quê eu faço isso comigo? Por quê ?

   Eu ainda fiquei uns 20 minutos rodando pela UFV pra ver se achava a porcaria do departamento, mas acabei desistindo e aqui estou eu agora.



   Hoje foi um dia difícil, não, prefiro chamar de desafiador. Jogo da vida nível hard.


Então é isso. Eu não vou revisar samerda porque estou muito cansado, afinal andei mais de 10 km hoje sendo que quase metade foi em vão...

sábado, 7 de novembro de 2015

Mudança cíclica

   Outro dia eu estava lembrando de quem eu era no primeiro período da faculdade e no 3° ano do ensino médio. E puxa ! Como eu mudo constantemente !

   Vou explicar melhor: Antes eu achava que tivesse mudado apenas na transição escola-universidade, mas, na verdade, eu mudei muito mais vezes do que eu percebo.

   As mudanças são sutis e normalmente internas, para as outras pessoas eu mudei pouca coisa (fiquei mais confiante e menos tímido, mas fora isso, acho que não mais muita coisa). As mudanças são internas e de prioridade de vida. Veja:

   No final do ano passado, minha prioridade era passar no ENEM.
   No inicio do 1° período, minha prioridade era ser extrovertido.
   No meio do 1° período minha prioridade era pegar alguma mulher em alguma festa.
   No fim do 1º período minha prioridade era ficar rico.
   No início do 2° período minha prioridade era pegar alguém.
   Pouco tempo depois minha prioridade era ficar milionário e comprar um Porsche.
   Por fim minha prioridade tornou-se pegar uma mulher específica.

   Viu ? Essas prioridades são os pensamentos que eu tenho quando estou andando na rua, ou em qualquer momento de ócio. E dá pra perceber também que algumas prioridades formam um ciclo, elas vão e vêm. O único problema é que não vejo evolução em um ciclo.



   De qualquer jeito, eu não estou muito preocupado com evolução (nesse momento), por que eu quero sempre ser o melhor ? Parece muito mais maneiro ser um bobo alegre, se bem que os bobos não recebem muito respeito... ah, da pra ser alegre sem ser bobo.

   Enfim, um texto pra voltar às postagens no blog, que já estava parado faz um tempinho.

   Ps.: Little Mix !! Descobri antes de ontem, baixei ontem e estou ouvindo agora.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Como pensar

   Eu costumo encarar a navegação descompromissada pela internet como uma perda de tempo, mas, em algumas vezes, eu encontrei algumas jóias que mudariam a minha vida.
   Uma dessas vezes foi há muito tempo atrás: lá estava eu acessando o minilua, quando li um post sobre uma pesquisa (nessa pesquisa eu confio) que mostrava que quando questionadas, pessoas que não sabiam jogar xadrez diziam que se jogassem uma partida contra outra pessoa que também não soubessem xadrez, elas se sairiam melhor.

   Isso pesquisa mostra que a maioria das pessoas se classificam como mais inteligente que a média. O que não é verdade.

Minha vida mudou

   Naquele dia eu senti meu mundo dar uma chacoalhada. Eu era o melhor aluno da sala, então eu era mais inteligente, certo ? Errado, todos tem uma desculpa para pensar que são melhores do que os outros, especiais...
   Então eu trabalhei essa questão na minha mente, eu até lidei bem com isso, na verdade. Agora eu só observava as pessoas. Observava as pessoas que morriam de medo de falar besteira - para não parecerem burros. Vi pessoas que justificavam seu mal rendimento na escola/faculdade com alguma desculpa que seria algo do tipo:
   "Eu tenho facilidade para aprender, mas devido a X eu não consegui Y".
   É claro que nem todas as pessoas se encaixam nesse perfil, mas eu me assusto com a quantidade de vezes que eu ouço isso. O que eu faço em relação a isso ? Sorrio e aceno...

Até que tudo fica paradoxal...

   O problema é que ao sorrir e acenar eu já adoto uma posição de superioridade, mesmo que apenas interiormente. Agora eu percebo algo que 90% das pessoas não percebem, logo sou melhor/mais inteligente que eles. Muito contraditório.
   Ou seja, agora eu voltei a estaca zero: Eu me sinto mais inteligente que os outros porque vejo a todo momento pessoas tentando afirmar seus respectivos egos. Dessa forma eu afirmo o meu ego. Que bosta! eu sou igual a eles!

Certo ou errado ?

   Qual é o lado positivo disso ? Bem, ninguém nunca me disse que eu preciso ser o cara perfeito que não tem que lidar com um ego problemático (também chamado de ego normal). Talvez nem seja possível ser isso, por que se eu buscar atingir esse estágio eu vou estar apenas tentando ser melhor que os outros.
   O outro ponto positivo de me sentir melhor que os outros é que eu posso seguir meus sonhos. Pois pessoas medíocres não realizam meus sonhos (em média).  Então essa é a forma de eu poder sonhar em ser rico, por exemplo.



Então, espero que a ideia tenha sido entendida, eu não vou revisar esse texto porque ninguém visita esse blog mesmo.

domingo, 13 de setembro de 2015

Lições que você pode aprender assistindo a "O Lobo de Wall Street"

    Você já deve ter visto, ou pelo menos ouvido falar do filme "O lobo de Wall Street", dirigido por Scorsese. É um ótimo filme para se assistir e eu me lembro exatamente (ok, na verdade, eu me lembro aproximadamente) como meu caminho se cruzou com esse filme.
    Eu estava pesquisado filmes sobre bolsa de valores para aprender mais sobre, mas não achei nada realmente interessante. Eu até já tinha visto o nome Lobo de Wall Street em algum lugar, mas relevei na hora.
    Passaram-se alguns dias, até que em uma segunda-feira qualquer, em uma aula de história qualquer; na verdade, a melhor aula de história que já tive; alguém falou desse filme de novo. Era uma aula sobre a crise de 29 que acabou se prolongando para uma aula de economia. A aula foi incrível, o professor estava falando sobre como funciona o mercado de ações, etc. lembro-me até que ele mencionou algo sobre pessoas com tantos investimentos aplicados que poderiam falir países, não tenho tanta certeza se isso é verdade, mas ainda acho isso muito foda!
    Enfim, a aula ia passando e eu queria mais, e quando Rosmano, citou o filme ele foi para minha lista "To watch", que realmente existia.

Oh yeah, I want this.


    Passaram-se alguns dias até eu realmente assistir o filme, já que eu estava morando em outra cidade e só ia para casa nos finais de semana. Cheguei em casa, baixei o filme e me preparei para as 3 horas que mudariam para sempre minha vida.

    O filme já começa quebrando paradigmas: Ele começa com o Lobo dizendo como a vida dele é foda, como dinheiro compra felicidade e como drogas são ótimas. Sem hipocrisia.
    O filme abre-nos uma janela para um mundo totalmente inimaginável, onde há drogas em almofadas, gavetas da cozinha, bolsos, traseiros, etc. onde há prostitutas em massa, onde há dinheiro em cada palavra, gesto ou ação.
    O estilo de vida dos ricos e malucos, se torna algo super apelativo.
    Mas, claro que temos que ligar o cérebro e ponderar algumas coisas...

O Lobo de Wall Street era um crackudo.

    Ele parecia muito feliz em seu carrões, iates e mansões, ele provavelmente estava, mas em grande parte, isso é devido ao fato de ele estar chapado.
    Ao mesmo tempo em que ele tinha isso tudo, ele também tinha os seu vícios para controlar (onde ele falhava miseravelmente) além de que ele tinha que se preocupar com as questões (i)legais de sua empresa.

Ok, então vamos tentar extrair do filme umas lições para a vida.

    1- Tudo depende de você:
    Não vou dizer que o Lobo fez tudo sozinho, claro que não mas tudo o que ele conquistou dependeu dele. Foi ele que procurou constantemente formas de se tornar rico: vendeu picolé na pria, vendeu carne de casa em casa, se tornou corretor, criou o seu próprio método de se fazer vendas, recrutou os amigos, criou um culto.

    2- Provavelmente seu plano vai dar errado na primeira vez:
    Quem foi que ficou rico de primeira ? Nem quem ganhou na Mega-sena deve ter ganhado de primeira. Então, meu amigo, aceite: seus planos vão falhar, você vai falhar, falhar miseravelmente algumas vezes,  e daí ? ninguém vai estar rastreando seus passos e rindo de seus passos e mesmo se estivesse...                                                   foda-se

    Então, não tenha medo de falhar, falhe o máximo possível, quanto maior o número de falhas, maior a chance do acerto. Então, que tal fazer assim: colecione suas falhas e se lembre delas com orgulho, como um lembrete do quão resiliente você é.

    3- Não use drogas:
    Apenas não use, na próxima vez que ouvir alguém falando que maconha é natural dê um soco nessa pessoa por mim. Todos sabemos que isso é apenas uma racionalização bem manjada.

    4-Não confie em vendedores:
    Belfort dizia aos seu corretores que eles tinham apenas uma chance, eles só poderiam vender na primeira ligação, se os clientes prometessem que ligariam depois, a venda estaria arruinada.
    Isso por acaso lhe soa familiar ? Eu já vi essa técnica sendo aplicada (em mim) incontáveis vezes. Pelo amor de Deus, não tomem nenhuma decisão na hora. Mesmo que pareça uma boa ideia, se dê um tempo sozinho para avaliar melhor a situação.

Então ? o que você esta fazendo em sua vida para alcançar seus objetivos ?
Espero que não seja apenas ler textos motivacionais na internet, não me entendam mal, eu amo sua visita no meu blog. Mas espero que você esteja gastando o seu tempo livre aqui, não evitando alguma tarefa desagradável.

Oh yeah, I want this 2.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Novas habilidades

   Com essa onda moderna de todos querendo ser o mais produtivos possíveis, a internet tornou-se cheia de textos falando sobre como evitar a procrastinação, otimizar o tempo e como aprender uma habilidade nova.

   Nessa rápida expansão da internet, os textos ficam cada vez mais comerciais e menos confiáveis. É uma pena, mas, temos, cada vez mais, que filtrar o que vemos na internet, separando o que presta e o que não presta.

   Mas por que eu estou falando isso ?

   Para fazer uma introdução bonitinha, já que faz muito tempo que não escrevo um post sério aqui. Enfim, eu quero relatar o meu aprendizado de alemão- eu aprendi tanto em menos de dois meses !



   Já deve ter um pouco mais de um ano que eu tento aprender alemão. Eu comecei baixando um livro que ensinava o idioma, mas não foi muito efetivo: parei em Ich, "guten Tag", Wie geht's ihnen", não gostei do livro.

   A vida seguia em frente até que minha mãe resolveu baixar o duolingo para aprender inglês. Eu resisti um pouco antes de começar eu mesmo, por que eu já tentara outros aplicativos para aprender alemão e não tinha dado certo, mas acabei achando o duolingo interessante e comecei a usar também (ótima escolha).



   Apesar de ainda estar aprendendo o presente, eu já consigo ler alguns textos em alemão e entender a ideia geral. A sensação de olhar para todas aquelas palavras que até dois meses atrás eram completamente desconhecidas e finalmente saber o que elas significam é ótima.

   Ou seja, se você quer aprender alguma coisa nova, você deve praticar. Acredito que você não precise dedicar muito tempo do seu dia a tal atividade, mas será muito interessante se você puder praticar todos os dias.


   Quem sabe eu não faço um intercambio para a Alemanha ?

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fim das Férias

Pois é, minhas gloriosas (ou nem tanto) férias enfim acabaram.
Não sei se eu postei um texto pré-férias, mas eu sei que não postei nada durante, já que meu computador ficou em viçosa e, cá entre nós, escrever um post no celular é bem sofrível.


Digo com segurança que essas férias foram minhas piores desde muito tempo. Mas por quê ?
Por vários motivos:
- Problemas no estômago;
- Fiquei em porciúncula tempo demais;
- Não vi meu primo JP (já que nunca disse o meu nome aqui, não acho justo colocar o de terceiros);
- Fui ao medico várias vezes e fiz vários exames;

Mas é claro que houveram momentos felizes:
- Dormir na sala é algo que não perde a graça;
- A festa de aniversário das minhas avó e mãe foi bem bacana;
- O pouco tempo que passei com meus outros primos foi bem legal (como sempre eu morro de rir com meu primo - minha cota de gargalhada por ano já foi estourada)
- Foi legal em Niterói também;


Essas foram as primeiras férias em que eu desejei voltar às aulas - ou seja, foi comprovado, faculdade é melhor que escola. Apesar de eu já ter cursado o primeiro período, eu ainda fantasio um pouco a faculdade quando estou longe.

Eu lembro que quando eu estava em Itaquatiara - perdoem a pobrísse, mas lá parece até aquelas praias dos EUA - eu olhava para as pessoas em volta - jovens ricos e provavelmente nem-nem - e imaginava a minha vida universitária (fictícia, óbvio): Vários amigos, carro patrocinado pelos pais e indo à praia com os amigos nos fins de semana - negligenciando totalmente o fato de Minas não ter praia. Aí me deu saudades da faculdade.


Também me deu saudades por que é lá onde eu sou a melhor pessoa que posso.

Me deu vontade de sair falando com todos aumentando minha rede de contatos.
Me deu vontade de dar em cima da coroa que eu vejo às vezes correndo no campus.
Me deu vontade de ir em todas essas festas loucas de viçosa.
Me deu vontade de chegar lá no núcleo de engenharia de modelagem e simulação e fazer a melhor gestão de projetos já vista.
Me deu vontade de estudar e tirar a melhor nota da sala em calculo II.
Me deu vontade de dar outro seminário foda que nem aquele.


Pois é galera, é isso, voltei às aulas.
A minha falta de tempo - ou falta de controle sobre o tempo - voltou.
A minha vontade de ser mais carismático voltou.
A minha vontade de ficar rico não voltou... por que ela nunca se foi em primeiro lugar.


domingo, 12 de julho de 2015

Crônica que acabou indo além.

Estou eu andando pela casa, quando subitamente me vem uma vontade de soltar um Hadouken.
Eu paro para avaliar a situação:

"Eu estou em casa, teoricamente eu posso fazer o que quiser na minha própria casa."
"Minha mão está logo ali, ela vai achar que o filho tem problemas, mas tudo bem, ela ainda vai me amar."
"Cara... é só um Hadoukenzinho."

Toda essa introspecção se dá em poucos segundos e logo em seguida preparo as mãos e:

"Hadouken !"

Lançado o belo e poderoso Hadouken !

"Beleza ! Liberei o que estava me matando agora posso voltar a..."

Quando de repente algo inusitado acontece.

"Ai meu Deus, ele desviou !"

Parece que eu subestimei o poder que um Hadouken tem de engatar todo um conflito.

"Que droga, vou ter que jogar mais um..."

Lanço outro Hadouken usando outro movimento com as mãos, mas infelizmente só consigo pegar o pé dele de raspão.

"Merda !"

Pelo menos, esse foi mais perto...

"Puta kill Paril, ele está vindo na minha direção, tenho que desviar dos seus golpes"

Nesse momento começo a desviar daqueles golpes rapidamente, até que acontece o inevitável:
Levo um golpe no peito e sou arremessado contra a parede.

"Aaaah não, agora eu tenho que acabar com esse lazarento !"

E assim começa uma épica luta na minha sala de estar...



A ideia de fazer esse post me veio quando eu estava no banheiro cagando,  não é à toa que ele ficou uma merda (ba dum tss).

Agora é sério. Eu fiz essa crônica (posso chamá-la assim ?), não para criticar o comportamento das pessoas, não pra criticar a Dilma nem para esconder qualquer mensagem foda metaforicamente.
Fiz só para encher o blog registrar um fato que eu achei interessante:
Se eu tivesse pensado: "Vou ficar simulando uma luta contra um anônimo, sem nenhum contexto agora", eu nunca teria começado isso.

Tudo é questão de como você aborda as situações mentalmente.

Durante os exercícios você sabe a matéria, mas na prova te dá aquele branco ? Abordagem.

Você é bem falante em algumas ocasiões, mas em outras é tímido ? Abordagem.

Você acha muito legal praticar algum esporte, mas fazer exercícios chato ? Abordagem.

Por que qual é a dificuldade de escrever num papel algo que você sabe, emitir palavras ou mexer os músculos ?

Mas como eu posso mudar a abordagem ? Você deve estar se perguntando.

Eu não sei e nem teria como eu te dizer, pois a mente de cada um funciona de maneira única, então cada um tem o direito de tirar a mente daquele sofá e coloca-la para trabalhar.
Eu não vou fazer um texto falando de um problema o qual todos enfrentamos e, usando palavras bem colocadas, "dar uma solução"; por que isso nunca funciona.

...

Poxa vida, eu só queria escrever uma crônica non-sense, e acabei escrevendo auto-ajuda.


Merda.


Boa noite a todos.

domingo, 21 de junho de 2015

A vida tem sentido ?

    Primeiramente, boa tarde.

    Respondendo o título do post: Não.



    Até que alguém me prove o contrário (provavelmente nunca vai acontecer), a minha resposta definitiva será não.

    Porque estou falando sobre isso ? Perda de tempo, não ?
    Talvez, mas, como tempo não se ganha, apenas se perde, acho que não tem problema fazer um post fedendo cheirando a humanas.

    Eu estava aqui, neste mesmo quarto, neste mesmo dia, estudando para uma matéria diabólica chamada de "Geometria analítica e Álgebra linear" (sim, chucharam duas matérias em uma), quando começou a tocar "Grand' Hotel", do kid Abelha. A mulezinha tava perguntando qual o sentido da realidade e tal e, mesmo já tendo ouvido essa musica dezenas de vezes, eu resolvi entrar no debate.


    Fui ouvindo os vários questionamentos proferidos pela sra. Paula, vocalista (pode usar isso pra mulher né?) da banda em questão.

    - Será preciso ficar só ? - Paula atenciosamnte perguntou.
    - Arrumar um parceiro é só pressão da sociedade e da biologia - eu respondi (dá pra perceber que eu estou solteiro com essa resposta né?).

    Mas aí eu voltei para a pergunta: Qual o sentido da realidade.
    "Eu quero ficar rico", pensei. "Mas, mesmo assim, esse não é o sentido da realidade".
    "Será que é encontrar um amor verdadeiro ? Não... muito clichê. Então qual o sentido da realidade ?"

Provavelmente nenhum.

chocado ?

    Então você vem e me pergunta: "Ah ! Então eu vou me matar, a vida não tem sentido mesmo."

    Nããão... Você vai perder a melhor parte:

    Você é que dá o sentido para a SUA realidade- ou então deixa ela sem sentido- a escolha é sua e não há certo nem errado.
    Outra boa noticia: você pode mudar o sentido da sua vida na hora que quiser e foda-se, em outras palavras, você pode:
    - Em uma situação boa:
    Você já atingiu a sua meta e agora está sem sentido na vida. Muito simples, é só você arrumar outro norte para a sua bússola; poético, não ?

    ou...
    - Você falhou miseravelmente:
    Então, você finge que aquilo nunca aconteceu e seu maior objetivo na vida era só [insira algo que você faz quando está à toa].

    É galera, esse foi só um momento de rápida inspiração.
    Agora pensem: a vida não é perfeita, mas se ela fosse perfeita, ela seria chata, em outras palavras : para ser perfeita a vida deve ser imperfeita.
    Parabéns, você e eu acabamos de descobrir que a vida é perfeita.
    Até porque, se o sentido da vida fosse fixo e o mesmo para todos iria ser uma merda.
Imagine só se o sentido da vida fosse: "achar uma alma gêmea"
Nesse caso eu estaria fodido...

Então qual é o sentido da sua vida ?

domingo, 14 de junho de 2015

My Little Pony, Death Note, bigodes e Toto

Bom dia Leitores do meu blog!
Na verdade, pela primeira vez, essa frase pode fazer sentido; porque descobri ontem que eu tenho recebido visitas no blog. Maneiro né ? Agora só falta eles saberem português.

Começando o post...
O que essas coisas do titulo tem a ver umas com as outras ?
Quase nada.


Eu citei My Little Pony porque ontem foi lançado o episódio 100 da série e, uma vez que foi um episódio fantástico, eu precisei vir aqui e me manifestar sobre isso. Eu não vou falar do desenho, porque se você gosta, ótimo; mas se não gosta, ótimo também.



Mas, vou dizer que a sensação que aquele episódio me causou foi igual aquela que a gente sente quando vê nosso filme/seriado/música pela primeira vez. Meu dia que já foi foda ficou ainda melhor, na verdade ontem foi tão bom que eu até escrevi um post sobre isso, mas estou considerando se vou ou não postá-lo aqui. talvez eu poste com alguns cortes assim como hora de aventura no cartoon BR
O ruim disso é que depois que eu vejo algo tão foda eu fico pensando em como a minha vida podia ser mais interessante. Acho que já até já falei sobre isso aqui.



Ok, qual é o próximo tópico ? Death Note.
É estranho mas, as vezes, eu tenho mais vergonha de gostar de Death Note que de MLP. Eu explico porque:
- É um anime, e eu tenho preconceito com animes.
Como é que eu posso gostar disso ?
- É uma moda entre as pessoas com as quais eu não quero me identificar. perdedores

Eu não queria usar a palavra perdedores, nem mesmo riscada; porque isso com certeza vai causar uma impressão errada sobre mim. Mas eu quero ser 100% sincero com vocês (e com o meu "eu do futuro").

Na verdade essa palavra causou tanta polêmica na minha mente que eu me sinto na obrigação de abandonar o título da postagem e me justificar.

Vamos por partes:

Em primeiro lugar, eu odeio pessoas que se acham superiores que outras.
Entretanto, eu não acredito nessa de que "ninguém é melhor que ninguém", ou seja, eu me sinto inferior que algumas pessoas (então uso elas como modelo), mas também me sinto superior que outras.
Eu acredito que os "perdedores" existem e talvez até tenha um pouco de darwinismo social na cabeça. NÃO, eu NÃO estou dizendo que os perdedores devam morrer (até porque eu, no minimo, já fui um), só digo que enquanto existirem "perdedores" haverá desigualdade na sociedade, ou seja, sempre existirá.

Então, tentem não me odiar por eu me achar melhor que o cara que mora na mesma pensão que eu.
Eu só preciso de uma ideologia que me permita ser o melhor que  puder. Por que se todos forem iguais então não terá como eu me tornar uma pessoa melhor.


Esse post ficou uma bagunça, mas se eu parar para arrumar-lo, ele nunca verá a luz do dia. Eu sei disso porque já aconteceu algumas vezes. Vou fazer o seguinte, vou postá-lo assim mesmo, no futuro eu arrumo ele - ou não.

domingo, 31 de maio de 2015

Projeto X

   Eu achava que depois da festa iria fazer um texto completamente diferente...

   Projeto X em viçosa !?

Até parece

   Bela bosta.

   Faz um tempão que eu comprei o ingresso para uma festa chamada "Projeto X".
Podem me chamar de inocente, porque eu imaginava uma festa minimamente parecida com a do filme homônimo.

   Doce ilusão.

   Eu também imaginava que a festa seria em algum lugar fechado, já que em viçosa chove do nada.

   Doce ilusão.

   A festa parecia essas exposições que tem em cidades pequenas, só que 3x mais concentrado.

   Mas acho que isso não torna uma festa ruim (talvez vazio fosse pior), então eu vou falar do que foi uma merda nessa porra de festa, depois do que foi bom e por fim, vou falar das implicações dessa festa na minha vida. Isso é importante pro meu eu do futuro.

   O que foi bosta:



- Não tinha banheiro masculino!
   As mulheres tinham banheiros químicos e os homens tinham o mundo. O resultado? Barro feito de mijo.
   Mas sério, o banheiro dos homens era um muro com uma barreira de pano-papel que não lembro o nome. Uma mulher tarada faria a festa numa ocasião dessas. Alguma deve ter feito.

- Acabou cedo. Na verdade isso foi um aspecto bom pra mim, já que eu já estava querendo ir embora. Mas acho que as pessoas normais não curtiram.

- Eu tomei fora de uma mulher feia ! Pode ser escroto para você estar lendo isso, até porque ninguém gosta de ficar ouvindo alguém se achando, mas eu não quero ser hipócrita no meu próprio blog.
Eu não quero ter que chegar em uma mulher feia, bêbada e de valores questionáveis, só para autoafirmação.

O que foi bom:

- O DJ foi bacana, quase não rolou funk e quando tinha, era uma versão engraçada e escrota de alguma música. Mas o que foi bom mesmo foi o ranger verde no palco.
Eu me lembro que estava lá tranquilo, quando olho pra cima vejo um power ranger ! Por algum motivo eu achei aquilo muito foda, além de a roupa tava bem feita.

- Pelo menos eu passei um tempo com os amigos, então mesmo a festa sendo um cu, deu pra eu cumprir minha cota social.

Tinha até a espadinha

   Ok, agora vamos aos desbravamentos que isso provoca na minha vida:
   Depois dessa festa eu me sinto mais leve por diversos motivos:
- Eu bebi, mas contei pra minha mãe, ou seja, sem segredos.
- Muita gente é tão ruim em pegar mulheres quanto eu. Fora que eu fui seguir a ideia de meu amigo de chegar nas meninas dançando e só percebi o quão escroto isso é depois da festa, é claro que isso não me torna melhor com as mulheres, mas se eu tivesse chegado decentemente nas mulheres talvez eu tivesse pegado alguém, apesar de que agora isso não é tão importante porque eu provavelmente pegaria uma feiosa de qualquer jeito.

   O próximo eu vou falar um pouco mais:
- Não me sinto na necessidade de pegar mulheres mais.
   Eu já estava querendo ligar o foda-se para as pressões sociais, mas eu tinha que tentar mais uma vez, porque a ideia de desistir quase sem tentar não combina comigo. Eu já estava ciente que a maioria dos meus objetivos de vida eram relacionados a ser bem-sucedido socialmente e que eu precisava analisar isso melhor.

   Mas agora eu não ligo mais para o que a sociedade pensa, na medida do possível, claro - ainda quero ser rico. -----Eu sei que a sociedade não é um ser maligno que só quer tornar a vida das pessoas mais difícil, na verdade acredito que a sociedade é uma entidade formada por todos nós que acabou assumindo uma forma imprevisível (assim como a economia).----
   O que acontece agora é que eu vou me concentrar em mim. Eu vou me concentrar em me divertir sem receios: assistir a My Little Pony, desenhar furries, aprender alemão, falar sozinho. Eu vou parar de tentar ser ser o fodão para sociedade para ser o fodão pra mim (esses fodões são diferentes entre si). Assim a sociedade pode me ver como fodão mesmo assim ou como esquisito, mas vou me esforçar ao máximo para não me importar com isso.
   Especificamente falando das mulheres, sim eu ainda gosto delas, mas isso não passa de desejo biológico misturado com pressões sociais. Como eu fui capaz de viver minha vida muito bem até agora sem elas, não há motivos para eu ficar forçando a barra. (Só espero que meus melhores amigos não me abandonem por suas namoradas no futuro)
   Fora que é muito desgastante depender de outras pessoas para algo que você não é exatamente bom em convence-las a fazê-lo. Por exemplo, nós dependemos de contato social, ninguém vive bem isolado, mas eu sou bom em fazer amigos e me divertir com eles, então nesse caso, a relação social é revigorante e prazerosa (quase sempre). Por outro lado, ficar correndo atrás de mulhezinha que eu nem acho bonita para conseguir aprovação de mim mesmo e dos outros é algo estúpido e desgastante.

   Na minha vida eu já quebrei a cara tentando ficar com alguém que eu realmente gostava e também já quebrei a cara na pegação descompromissada, mas não acho que exista um certo ou errado aí, talvez no futuro um dos dois dê certo, mas até lá eu vou me preocupar com outras coisas.

   Então é isso, mais um texto super-pessoal que me impede de mostrar meu blog para conhecidos.

   Bom domingo pra mim.

  ps.: Descobri ontem ou antes de ontem que toto (a banda) é foda.


terça-feira, 12 de maio de 2015

1° Seminário na Faculdade

   

A faculdade recebe uma certa mistificação por aqueles que fazem o ensino médio. Pelo menos eu fazia. Eu já tinha visto pessoas falando que a faculdade não é bem isso ou aquilo, mas também ouvira o contrário.

    Então só me restava deixar minha imaginação fluir. Eu lembro que meu medo era chegar na faculdade e não fazer amizade com ninguém, já que fazia muito tempo em que eu não fazia um amigo "on my own."

    Entretanto, esse foi o menor dos problemas, na verdade, nem chegou a ser um problema. Eu nem me reconheci: sai falando com geral e no final da primeira semana já havia falado com todo o "grupo principal" da sala. A verdade é que conhecer gente nova nos primeiros dias é extremamente fácil, porque todos estão na mesma situação que você e eu, surpreendentemente, já estava ciente disso.

    Mas porque eu estou falando isso ?

    Por que hoje foi o meu primeiro seminário e aí essa história se repete. Se há algum resquício da minha timidez esse é o medo de falar em público.

Até ontem essa imagem poderia ser assustadora.


Mas eu estou em um momento da minha vida no qual eu não corro de meus medos, na verdade, eu corro para os meus medos. Porque caso fique na minha zona de conforto pra sempre, eu nunca vou ter uma vida significativa (e provavelmente serei pobre). Então, quando eu vi que tinha um seminário pra fazer eu decidi:

1 - Ser o ranger vermelho do grupo:
Meu eu de 6 anos estava certo, eu tinha que liderar. Então eu dei o pontapé inicial: criei o grupo do grupo no whatsapp, tomei o máximo de decisões possíveis - coisa que eu não estava acostumado a fazer, já que geralmente eu deixava os outros decidirem tudo. No fim das contas eu não fui o líder supremo do grupo, mas pelo menos fiquei com as tarefas que eu queria e fui, no mínimo, um co-líder. Algum estranho lendo isso pode achar fútil eu dar importância a isso isso, mas eu acho que entender os papéis sociais de cada um é muito importante.

2 - Eu ia SIM fazer a apresentação.
Eu achei que meus colegas fossem brasileiros normais e iriam fugir da responsabilidade de apresentar o seminário, mas o que ocorreu foi o contrário. Resultado ? Os seis integrantes falaram lá na frente, quando era pra ser no máximo 4...
Eu não sei se eles escolheram isso pra fugir da responsabilidade de fazer um resumo, pra buscar reconhecimento ou pra se desafiarem (meu caso).

Beleza.

    Até alguns dias atrás tudo estava ocorrendo como planejado. Foi aí que eu dei uns passos pra trás  e eu não sabia se ia ou não falar sobre flutuabilidade. No fim das contas (ou na manhã de hoje) lá estava eu no meu quarto desesperado por que ia ter que apresentar. Eu desisti de falar da flutuabilidade e deixei pro atrasado falar. Mas ainda tinha que falar a introdução, o que já era suficiente pra me fazer suar no frio de viçosa em meu quarto. Para tentar melhorar as coisas eu escrevi exatamente o que eu teria que falar e isso acabou funcionando surpreendentemente bem: qualquer coisa era só ler o roteiro.

    No fim das contas eu cheguei na sala e comecei a aplicar a minha filosofia de vida: "Fake it 'till you make it". Dei uma de relaxadão e tal, estava bem nervoso por dentro, mas por fora, bem, por fora eu estava "no clima". Na hora da apresentação o nervosismo chegou a mil, mas foda-se eu precisava manter minha máscara, eu precisava fazer o meu show. Então eu transformei ao máximo meu nervosismo em energia cinética. Minhas pernas bambas viraram pernas andantes e lá estava eu em cima do palco lançando o "estilo carioca" (assim que me descreveram). Eu estava gesticulando loucamente e nego falou que teve uma hora que eu me inclinei pra trás e abri os braços (eu começo arir sozinho só de lembrar desse momento de ápice de expressividade). Como alguém diria que esse cara estava louco de nervoso? Outra hora eu falei que não sabia nada de fluidodinâmica - meu tema - antes de começar a fazer o seminário e, não sei o porque, talvez a forma como eu falei, mas as pessoas adoraram. Acho que as pessoas nem perceberam o meu nervosismo, sério.

    No final, tudo saiu melhor que o planejado, o que é esplendido, já que praticamente nada na minha vida sai melhor que o planejado - tá ai o lado ruim de ser otimista. Mas enfim, perto da hora da apresentação eu só conseguia pensar no fracasso. Eu tentei adotar a filosofia dos samurais de fazer tudo com calma, mas não rolou(pelo menos fake it 'till you make it funcionou como sempre). E cá entre nós né ? Eu por acaso sou do tipo que acredita em autoajuda de samurai ?

    Agora eu me sinto mais motivado para falar em público, na verdade eu estou, realmente, com vontade de fazer mais apresentações. O sentimento de missão cumprida, de satisfação comigo mesmo é o meu crack.

    Eu sou achievement oriented. E esse é meu desabafo (positivo) de hoje.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Memorias

Nossa, como eu escrevo mal. No último post tem mais imagem do que texto. Enfim, não vou ficar aqui criticando meu trabalho, até porque isso é muito escroto.

O post não é sobre minhas habilidades linguísticas, ou a falta dela. Eu falei isso só pra tentar uma aproximação com o leitor, mas como ele não existe, é vida que segue.

O assunto hoje é Spice Girls !


Mesmo sem ter visto essa imagem na época e nem mesmo ter "vivido" os anos 90 efetivamente, o primeiro pensamento que me vem à cabeça é "Nooossa que saudades dos anos 90".

Eu não sei se já mencionei isso, mas minha banda/conjunto musical favorita(o) é Spice Girls. Esse é um dos meus gostos que eu tento guardar pra mim, apesar de ser totalmente digno de orgulho.

Não há nenhuma banda que tenha o mesmo efeito sobre mim.
Não vou ser hipócrita e já digo: 50% do fator Spice Girls é puramente nostalgia.

Eu me lembro exatamente do cenário:
Lá estava eu, em versão reduzida, em minha casa em Friburgo. Era de noite, era sempre de noite, pois era o horário que minha irmã ouvia música. Eu estava no quarto da minha irmã enquanto ela fazia não-me-lembro-o-que, provavelmente a gente tinha acabado de assistir Coragem, o cão covarde - que passava as 7.

Antes de continuar, eu vou falar de cada um dos CDs dos quais eu me lembro.

Shakira, antes de ser moda. Esse era o CD que roda 50% das vezes (e Linking Park 35% ). Uma hora a gente cansa do "lârâ lârâ" - a gente, não minha irmã.

Eu até achei a capa, mas é do CD que eu me lembro.

Mas estava tudo bem ela pôr a maldita shakira, eu torcia mesmo é para ela não por Linkin Park. O problema nem eram as músicas, na verdade eu gostava e ainda gosto delas, o problema era o volume.
Aquela merdinha de som tocava absurdamente alto - pelo menos para meus ouvidos de criança. E o pior era que ficava uma guerra entre minha mãe querendo dormir e minha irmã querendo cumprir o papel de filha rebelde.


Ela tinha um CD do creed, mas eu só me lembro do nome mesmo.



Ela também tinha um CD do LS Jack, ou pelo menos um CD com algumas musicas suas. Esse CD eu gostava tanto quanto o das Spice Girls (ou talvez um pouquinho menos). Eu gostava porque ele me lembrava de uma viagem pra Cabo Frio que eu fizera com meu pai e minha irmã. Isso porque foi lá que ela comprou o CD. (eu inclusive me lembro dela pedindo pro meu pai)
Na paz, no amor, eu vou vivendo como o Bob Marley me ensinou. (Hoje em dia a letra é menos legal)


E por fim:

Ah ! Até essa capa é épica, na verdade eu juro que tinha uma loja de roupas com esse planeta do lado de fora (mas nem eu acredito em mim). Eu me lembro de que eu folheava o encarte do CD apreciando cada detalhe, sei lá era tão legal.

Enfim, para a felicidade começar era só eu ouvir o lálálá clássico de Spice up your life. Existe alguma música que me deixe mais louco por dançar ? Sério, deve ser tipo crise de abstinência (que merda que eu tô falando ?). Meu único arrependimento sobre essa música é de eu ter ouvido ela demais. (o que torna mais difícil voltar no tempo quando eu ouço ela, se bem que fico agitado demais pra voltar no tempo)

Eu deveria escrever sobre cada uma das musicas, mas eu já estou com dor nas costas e tenho que estudar. Então vou pular pra minha favorita:

Too much.
Sério, como é possível alguém sentir nostalgia sobre o tempo presente ? Era exatamente assim que eu me sentia. Eu ficava pensando em meu dia na escola, em Mc Donalds, tudo aquilo que mais gostava na minha vida. Parece até que eu sabia que, assim como as Spice Girls, minha vida (da forma como conhecia) não duraria muito.
Pelo menos eu posso dizer que eu vivi forever, for the moment.

Como eu já disse, eu estou meio cansado, então não vou revisar o texto nem colocar mais imagens. Quem sabe outro dia?

Espero que ele tenha ficado compreensível.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Ligeiramente furry

Esse é um post-confissão, ele será curto e constrangedor (pra mim), por isso não leia.

Você sabe o que é furry ?

Provavelmente sim, já que você achou meu blog e achar esse blog aleatório requer muitas horas de internet.

Enfim... eu sou meio que... um pouco... furry.


NÃO !! *estufa o peito* eu sou furry !


Mas para minha defesa eu digo que sou parcialmente furry,  já que só gosto dos números 4 e 5(imagem acima). Os outros 3 não me interessam muito. Amm... não tenho mais o que dizer nesse post.

Pra finalizar, fica aí minha defesa máxima.
Eu sei eu disse que não ligava pra furry level 3 mas... é a krystal.
Pelo menos eu não sou brony........oh wait !

Preenchendo espaço no blog

Boa noite fellas, como vão vocês ? sim, eu ainda acredito na possibilidade de ter leitores no futuro

Pra ser honesto eu não sei sobre o que escrever. Eu vim aqui na cara e na coragem e, nesse exato momento, estou escrevendo qualquer merda que vem a minha cabeça.

Desculpe-me, mas já adianto que esse post vai ficar com cara de rascunho, já que eu vou listar tudo o que eu posso escrever a seguir.

Meus desenhos; - Não é de interesse geral.
MLP; - Siglei na esperança de pouca gente entender.
Minhas experiências na faculdade; - hmm, talvez.
Minha pedra no rim; - Vamos deixar isso quieto, fica paradinha aí ein.
Minha tentativa de ainda ser inteligente; - lástimavel.

Ok, já decidi. Vou falar sobre a faculdade e na minha tentativa frustrada de ser inteligente. Pega o cafezinho e chega mais.


Nós dois sabemos que o mercado de trabalho é uma selva e para não ser engolido por ele eu devo ser tão selvagem quanto.

Para eu conseguir um emprego decente no futuro, eu preciso me sobressair. Eu olho em volta e só vejo inimigos e isso não é exatamente uma coisa boa. Digo isso porque ao mesmo tempo em que eu quero ser amigo do maior numero possível de pessoas, internamente eu torço para todos se ferrarem na próxima prova de cálculo.

Fica esperto por que eu tenho licença pra matar.

Isso me faz uma pessoa ruim ? Eu juro que eu torço por meus amigos, sério, mas é como se fosse a seguinte situação: você pode ir bem, mas precisa ser consideravelmente pior do que eu.

Talvez isso seja fruto de certa insegurança, ou falta de habilidade por minha parte.

Mas, sempre que posso, eu racionalizo dessa forma: sou eu contra o mundo aqui, mas se eu fizer amigos, será nós contra o mundo e assim todos (nós) ganham.

Agora eu encaro tudo como um desafio - mas essa parte eu considero positiva.
Lá estou eu andando pelas apressadas ruas de viçosa: eu olho para as pessoas e tento "vencer" o contato visual - se estiver de óculos, a vitória é garantida. Olho para os homens e avalio-os pelo jeito de andar e vou classificando-os mentalmente fracassados, confiantes e idiotas ou só confiantes.

Bem... pelo menos quando eu me deparo com um confiante eu me sinto bem e tento copiá-lo. Olho para as mulheres e também classifico - só que para elas eu tenho muitos rótulos que deixariam o texto desnecessariamente maior.

Já academicamente, eu tento aproveitar o máximo a faculdade para buscar conhecimento e sair da zona de conforto. Tudo que for difícil eu me esforço a fazer. Eu estou tentando participar do maior número de coisas possíveis. Tudo isso por dois motivos: Emprego no futuro e aprender a falar em público.

Ah falando nisso, senhoras e senhores. Hoje, dia 7 de abril de 2015 eu já não me considero mais tímido. Eu faço tudo o que uma pessoa normal faria, não que eu já tenha superado a fobia social 100%, mas externamente o resultado é o mesmo e é isso o que importa. Eu ainda tenho alguns resquícios consideráveis de timidez, mas eles só aparecem de vez em quando (geralmente perto da família).

E essa meu amigo, facilmente foi uma das maiores conquistas da minha vida !

Esse cara tem cara de fracassado... só to dizendo.

Mas não ser tímido não significa que eu tenha superado o medo de apresentações. Acho que de todas as subdivisões da timidez essa é a unica que permanece praticamente intacta. Mas tudo bem, ainda estou trabalhando nisso.

Acabei esquecendo de falar da minha tentativa frustrada de parecer inteligente e agora o post já esta bem grande, então... fica pra próxima (ou não).

domingo, 22 de março de 2015

Faltou título

Eu agora faço faculdade, mas esse não é o motivo de eu postar menos. Os motivos verdadeiros são:

1- Eu não lembro.
2 - Quando eu lembro eu não estou em casa.
3 - Quando eu lembro e estou em casa, eu racionalizo um motivo pra não escrever (ex: "não tenho nada pra escrever" ou "tenho que estudar")


E é exatamente sobre isso que eu vou falar hoje. Tudo bem, a faculdade consome boa parte do meu tempo, mas ainda sobra um bocado dele, mas será que isso é bom ? Nas próximas linhas eu vou falar o oposto de tudo o que eu acreditava até 20 minutos atrás. Pois é, eu mudo de opinião rapidamente.

(durante  a escrita desse texto eu estou querendo voltar pra minha ideia antiga, mas agora deixa eu terminar essa merda)

Se tem uma coisa que me deixa puto comigo mesmo é a procrastinação, eu não era assim. Tudo, absolutamente tudo que eu devo fazer pra não ter uma vida medíocre automaticamente se torna difícil.
Porra !

E isso não é apenas as coisas que são realmente chatas - tipo estudar. É com tudo que eu deveria fazer. Aposto que se ficar em casa fazendo nada fosse a coisa certa a se fazer, pra mim seria difícil.

O que eu deveria fazer (difícil)       Vs        Qualquer merda alternativa(fácil)
Sair de casa pra pegar um ar                  Ficar em casa e pegar um ar da janela
Estudar                                       Ver coletânea de gifs na internet
Jogar vídeo game (Sim, esta no lado certo)      Pesquisar qualquer merda sobre o jogo na internet
Desenhar (não tô de sacanagem)                 Pesquisar artes no deviant art
Beber mais água                       Pesquisar sobre os efeitos da falta de água no organismo
--------------------------------tô ficando puto com o quão estupido eu sou------------------------------
Sair pra alguma festa                                        Ver relatos de quem saiu pra alguma festa
Flexões                                                                 Estranhamente esse eu procrastino menos

A auto-sabotagem é forte em você.

O que eu acho é que sobra muito tempo, se eu tivesse menos tempo, eu seria obrigado a administra-lo melhor. Mas não estou certo se deveria culpar o tempo, acho que é mais sensato me culpar...


Pelo fim do texto eu já reavaliei um pouco os fatos e acho que eu deveria aproveitar o tempo livre. A culpa não é dele, na verdade eu acho que eu estou melhorando na procrastinação, mas há ainda um longo caminho a seguir.

Pré-próxima postagem

Eu resolvi desvincular esse pedaço de texto do original por que eu não sou exatamente talentoso em escrever. E não consegui deixar o post bacana discutindo um assunto nas entranhas de outro. Então esse texto será um "pré requisito" para o próximo.

Eu e a Filosofia

Pra começar o texto propriamente dito, eu vou citar um carinha que todo metido a intelectual gosta -e cita em seus respectivos discursos de merda.

Adivinha quem é?

Eu o conheci na escola e, por causa da minha fase tentando gostar de filosofia, eu li um pouco sobre ele por fora. É aquela coisa, você tem que estudar aquela merda, então procura motivos que sustentem a ideia de que saber filosofia é maneiro.
Mas nessa fase eu descobri que filosofia é uma parada muito escrota (atenção opinião pessoal à frente). Na filosofia você estuda os pensamentos de cada um dos "grandes" filósofos, ok, muitos deles eram gênios da matemática e física, mas isso não torna a opinião deles mais importante. Aí o sujeito fica procurando um filosofo com o qual ele se identifique, pra que ? Foda-se se você se identifica com o Rousseau, Maquiavel, Platão ou qualquer um desses putos, porque não faz diferença.

Você estuda um cara, depois estuda outro que fala exatamente o oposto, e assim vai. No final a soma dos vetores de cada um dá zero. Depois de 10 anos estudando a merda da filosofia você chega a bela conclusão de "só sei que nada sei".

Tirando a crítica exagerada de lado e voltando ao tópico central, lá estava eu lendo um livro que falava de Nietzsche, quando eu achei uma citação interessante. Nietzsche dizia (pelo menos segundo o livro) que quem não tem 2/3 de seu dia livre é um escravo (ou 1/3, descontando o período que dormimos). Quando eu li isso eu concordei plenamente grande frase, eu reconheço. (Na verdade eu não odeio filosofia como fiz parecer)

Depois desse dia eu decidi que iria priorizar um trabalho que tivesse menos horas diárias. Mas será que essa foi a escolha certa?

domingo, 1 de março de 2015

1º dia morando em Viçosa

Quem diria... eu me lembro de quando fui ver as palestras sobre os cursos na UFV. Eu pensava: "Faculdade bacana, todo mundo me tratando bem, crente que eu vou vir pra cá, que pena que eu vou pra UFF..."

Mas aí Deus disse: "não".
A vida tinha outros planos pra mim. Agora eu estou morando em viçosa, no meu quarto, achando a posição do teclado extremamente desconfortável. Vou escrever a verdade: os meus primeiros 30 minutos aqui foram horríveis.

Eu vou te contar porque:

"Tchau" - eu disse pra minha mãe( tchau ?, não devo ter falado outra coisa, mas enfim...)

Nessa hora eu fechei a porta e foi assim que vi que minha vida de gente grande tinha começado.
Eu parei, olhei pro vidro, com um misto de tristeza e medo e fiquei lá. Parado. "Bem, vida que segue.", fui subindo as escadas. Eu entro em casa e, em poucos segundos lembrei de algo horrível: Esqueci o meu celular na bolsa da minha mãe putaqueopariu. Meus sentimentos de leve tristeza e medo ganharam um novo amiguinho: o desespero.

"fudeu, fudeu, fudeu" só passava isso na minha cabeça. "Será que dá tempo de ir correndo atrás ? Não.", "Vou ligar pra ela, ops, sem celular...", "Vou instalar o pc rapidão e mandar alguma mensagem online. Péssimo plano", "Peraí. Vou ligar do fixo !"

"Olga, posso fazer uma ligação?!"
"É interurbano"
"Eeeeeee" (aquele é pensativo) - agora um quarto sentimento resolveu aparecer rapidamente: o puta ódio.
"Então eu não vou poder deixar"
"Não ! Eu esqueci meu celular com a minha mãe !"

Depois que eu disse isso ela deixou (também né). Que pena que eu não consegui ligar pra ela. Falei pro meu pai tentar, mas ele também não conseguiu.
Passsei alguns minutos agonizando no quarto. Só por dentro, porque meus sentimentos fazem de tudo pra não serem vistos.

Pra tentar me distrair, eu montei o pc. Mas aí o adaptador de wifi não quer funcionar.
Sem pai, sem mãe e agora, sem internet.

O que eu podia fazer?
1- Chorar
Não ia adiantar e de quebra ainda ia quebrar o protocolo dos homens.
2- Olhar a vista na janela e lembrar que amanhã ainda tem aula e nem caderno eu tenho.
Foi o que eu fiz, falando nisso acho que vou procurar uma papelaria.
3- Procurar umas calouras pra esquecer os problemas.
De longe a melhor opção, que pena que eu não pensei nisso.

Enfim. Depois de praticar a opção 2 por uns 10 min minha mãe apareceu aqui com meu celular e uma (ou mais, nem contei) notas de cinquenta. Yes !!

Depois disso tudo na vida começou a melhorar: eu peguei a senha do wifi, mudei a posição do adaptador do pc. Pronto.

O melhor de tudo é o meu pc. Ele é meu amigo, meu super nintendo 2, meu game cube, meu amigo, meu cachorro e minha namorada. Assim que eu abri o google chrome e vi as minhas paginas iniciais, uma dose de dopamina foi descarregada no meu corpo. ahh, muito bom. Mas isso me lembra de que eu não posso ficar mais tanto tempo no pc.

Então tchau

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Meus sonhos bizarros

Esse é meu primeiro "Meus sonhos bizarros".Porque  afinal, quem é que não tem sonhos bizarros né ?

Antes de começar, eu vou dizer o real motivo dessa postagem.
Como você sabe , o blog não recebe uma postagem de verdade faz um bom tempo.
De verdade mesmo não vi nenhum post
Então eu decidi postar qualquer coisa que não fosse: "Oi gente, eu sumi, desculpa, agora vou voltar pra penumbra, tchau". E é exatamente onde esse post entra. Ele é algo entre um post de verdade e um post merda.


Vamos começar então...

Apesar de ser estranho, eu mantenho um diário de sonhos no meu celular. A ideia foi válida já que  me rendeu boas risadas.

Por exemplo:
"Hoje eu sonhei que eu fui pro inferno matar o capeta, ai ele não me subestimou e falou qur era nordestino"
  -Trecho verídico retirado do diário (com os erros e tudo)


Voltando ao post em si... aqui vai o sonho:
Lembre-se que meu contexto histórico era: estudando pro querido vestibular, morava em uma pseudo-república, etc...

"Hoje eu sonhei que estava em uma casa grande, com vários quartos, piscina, estilo Estados Unidos.

Eu estava em um dos quartos da casa junto com um desses adolescentes drogados (nada contra drogas, só não curto ok ?), que nem esses dos filmes.
Eu vou admitir, estava divertido: eles estavam rindo (very high) e filmando um casal de velhos pelados que estavam no meio da rua (adivinha o que eles estavam fazendo?). Eu sei muito escroto.

Passado o momento "porque eu sonhei essa merda?!"...

Depois eu sai do quarto e fui para a piscina, que era retangular com um corredor paralelo a um dos lados que se ligava na piscina no final (era um troço esquisito mesmo).
De repente minha tia apareceu do nada e começou a me ensinar coisas sobre piscinas, coisas que eram básicas (para o universo do meu sonho).

Por exemplo: ela falou que a piscina era cheia de propil -que apesar de na realidade ser um gás, no sonho era... saliva.
Por algum motivo, eu também sabia que tinha vomito na piscina, mas,não sei porque, eu não me importei, já que se fosse na realidade eu ia sair correndo.
Minha tia também falou que na piscina tinha um componente que acusava se alguém fizesse xixi -pois é, até nos meus sonhos sou iludido e que por causa disso (do componente ?) ela iria fazer o melhor café do mundo (não entendi muito bem essa parte, mas deve ter alguma coisa a ver com eu relacionar café com urina).

Enfim, só sei que depois ela saiu e eu continuei na piscina esperando os convidados oligárquicos (?)  que chegariam para uma festa na piscina.
Enquanto eu esperava eu tive a brilhante ideia de vomitar na piscina para chamar a atenção da oligarquia e ser aceito pela mesma.


Então fica a dica: se quiser ser aceito pelas oligarquias, primeiro vomite na piscina, você sabe né? Todo mundo que vomita em festa é cool.

Falou galera ! Eu prometo que na próxima vez eu faço um post decente.




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Meu sumiço

Acham que eu sou louco só porque eu dou satisfação em um blog sem leitores.

Mas eles esquecem que tem os russos (!), mas enfim, você sabe que o meu motivo real de escrever esse post é para eu não abandonar o blog.

Mas voltando a satisfação que eu tinha que dar, eu tô de férias e sem pc.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Diversão-lixo

Atenção! Digitei sapirra do celular, ou seja não esqueca de revisar senao meu eu do futuro vai achar que eu sou analpha.

Vou começar chocando: videogames são diversão lixo.

Tá aí uma frase que eu e ninguém jamais imaginou que poderia ser dita por mim. Afinal eu era o garotinho que jogava mario world ,desde quando aprendi a segurar o controle.

Para não falar especificamente de videogames, eu vou generalizar.

Eu falo de videogames, mas você pode ser um amante do facebook, domingão do Faustão, filmes, ou qualquer outra atividade de "entretenimento" (podemos mesmo chama-las assim ?) as quais é necessário pouco esforço para fazê-las.

Por exemplo: o que é mais gratificante, ver um filminho que você acabou de baixar comendo aquela pipoca (sozinho, é importante frisar que só dependeu de você) ou dar uma volta de bicicleta com um amigo ?
Eu confesso que semana passada mesmo eu ficaria com a primeira opção, mas descobri que estava errado.

Por ser uma ideia nova na minha cabeça e eu não ser particularmente bom na escrita, eu vou sintetizar o que eu quero dizer: gostamos do que é mais difícil.

"Não diga !"

Nós gostamos de sentir aquela canseira de missão cumprida. Gostamos de sentir que finalmente fizemos aquele projeto que procrastinamos tanto.

O mundo está lá fora, eu só queria ter descoberto isso mais cedo...

Ps. Apesar de não estar finalizado, vou postar essa merda, sem revisão nem nada. Ou seja quando chegar em casa eu vou revisar o texto, adicionar imagens e talvez alguns parágrafos.
Ah ! E pontuar.