quarta-feira, 30 de março de 2016

Semana Santa

   Santa semana, essa Semana Santa.

   Deixando esse jogo de palavras escroto de lado, vou focar em contar como foi meu feriado.

   Na noite de quarta-feira eu só queria um pouquinho mais de tempo aqui em viçosa, já que não tinha ninguém em casa, eu podia fazer o que quisesse. Fora que pela inércia eu não estava muito animado pra ir até a rodoviária de madrugada carregando duas malas e uma mochila para ir pra casa. Mas eu sabia que iria valer a pena.
   Eu sabia que ia ser foda.



 Meu primo ia lá pra casa, isso por si só já garante a viagem, mas, como era casamento da minha tia foram também minha irmã + boy, tio, tia, outro tio, prima 1, prima 2 + boy. Casa cheia.

Eu sabia que iria no mínimo rir de alguma coisa.
   As únicas vezes no ano em que eu rio de verdade são as com meu primo, a ultima vez que eu ri em condições normais de temperatura e pressão foi voltando pra casa de ônibus uns 3 anos atrás.
   Mas com meu primo, é garantia de pelo menos uma seção demoníaca de risadas que fazem a barriga doer e que sempre têm um motivo bem tosco.

   Mas okay, deixando a risada que vou dar no sábado, vamos seguir num formato linear e organizado - do jeito que gosto.

   1º Dia - Quinta-feira

Partidas civilizadas não têm um terço da diversão de uma partida insana.


   Nos reunimos eu meu primo e mais dois amigos meus lá em casa pra jogar videogame - coisa que já fazemos há mais de 10 anos. Destaque para uma partida de Fortune Street em que eu estava fodido graças as ações anti éticas dos meus amigos, então tive que me unir com meu primo para ter qualquer chance de "vitória". No fim, um de meus amigos estava disparado na frente e tivemos que fazer uma tríplice aliança contra ele. Ele ainda assim garantiu que ia derrotar nós três, mas não foi o que aconteceu. O que aconteceu foi uma gritaria louca na ultima rodada. Foi foda, queria ter writing skills suficiente pra passar para a tela a emoção que uma partida de Banco Imobiliário no videogame pode ter.


   2º Dia - Sexta-feira

   Esse dia foi mais neutro, eu me meu primo começamos a zerar Spyro, um de meus amigos voltou e jogamos Call of Duty e Cloudgfdskingdom (prefiro zoar do que tentar escrever o nome certo e errar).

...
   Hmm, isso tá parecendo diário de criança: "Dia 26, Querido hoje eu joguei videogame. Foi legal. Dia 27, querido diário, hoje eu também joguei videogame. Foi menos legal". Mas não consigo pensar em outra forma de escrever esse post.
   Lembrando sempre que meus objetivos com esse post são:
1- Reler ele no futuro;
2- Mostrar que pequenas coisas são suficientes para tornar alguma experiência memorável, ou então, talvez, em outras palavras, apenas dizer o que é diversão pra mim.

...
   Ok, mas a sexta feira não foi tão importante (a menos que a parte que eu ri pra caramba foi na verdade sexta, não sábado)

   3º Dia Sabado/Domingo (contando a madrugada)

   Então galera, então estava pensando aqui agora, nesse momento, e esse Sábado/Domingo, tambem conhecido como antes-de-ontem/ontem pode ter sido um dos melhores dias da minha vida. Você provavelmente vai pensar que vida bosta, mas, até o dia de hoje, meu melhor dia era , pelo menos oficialmente, um que eu tive um sonho bom quando eu tinha 7 anos. Eu me lembro de dizer pra mim mesmo naquela época "Esse é o melhor dia da minha vida". Mesmo que eu ache que tive dias muito mais fodas naquela época e depois também.

   Mas vamos lá, o sábado começou normal. Eu e meu primo terminamos de zerar Spyro. Nenhum de meus amigos apareceu, quando de repente... resolvemos jogar Urban Reign. Nessa hora o momento muleque de 7 anos vem com tudo. Resultado ? Passados uns 3 rounds nós estávamos rindo like never before. Foi uma gargalhada composta por todas as fases:

Fase 1: Alguma coisa ou alguém faz alguma coisa engraçadinha, então o outro da uma risada forçada.

Pra mim, normalmente acaba na fase 1, mas...

Fase 2: A coisa engraçadinha se torna engraçada.

Fase 3: A pessoa que está com você começa a rir de uma forma muito engraçada.

Fase 4: Você começa a rir de uma forma muito engraçada.

Fase 5: A pessoa começa a rir mais ainda por causa da sua risada.

Ou seja, depois da fase 3, não tem mais volta, você só tende a rir cada vez mais intensamente.

Acredite ou não, uma boa gargalhada faz o seu dia.

   Depois passou um tempo e todo mundo foi se preparando pro casamento, nada demais.

   O casamento começou e foi tudo como o esperado, nada demais.
   Neguim começou a dançar e me chamaram pra dançar também e eu fui, nada demais, apesar de algumas pessoas terem achado isso excepcional.

  Ok, atingi minha cota de convívio social e já estava com sono e 99% pronto pra dormir. Mas aquele 1%...

   Por algum motivo eu fui pra fora (esqueci de mencionar que o casamento foi na minha casa), onde estava rolando a festa uma mulher insistiu para que eu dançasse com o pessoal. Essa mulher é praticamente uma parente nossa, talvez seja, se considerar parentescos longínquos. Enfim, na hora eu nem levei muito a sério, ok, não poderia rejeitar um pedido de uma mulher tão bonita (cof cof a mais bonita presente).

  Dancei alguns segundos, depois sai, mas ela insistiu para que eu voltasse. "Okaaaay, nada demais ainda", eu nunca iria pensar que haveria algo lá, afinal eu tenho menos de 20 anos e ela uns 40.

   Dancei mais alguns segundos e sentei de novo. Mas dessa vez ela me chamou pra dançar com ela, eu confesso que fui pego desprevenido, e disse rejeitei o convite porque A) É o que as pessoas esperavam de mim e B) Eu não tããão fácil.

   Não precisou de ela pedir três vezes, na segunda pedida minha irmã mandou eu ir, que era o sinal verde social que estava esperando. Então lá fui eu, ajeitei a camisa e segui em frente.
   Durante a dança ela falou algumas coisas "interessantes" mas mesmo assim foi difícil decifrar o que ela realmente estava pensando.
  Nesse momento eu já aceitei que talvez algo estivesse acontecendo então eu esperei a festa acabar pra ter a chance/desculpa-social para falar com ela na hora de me despedir.

   E foi aí que meu dia fechou com chave de ouro: Na hora da despedida ela me falou algo como que ela era apaixonada por mim, ela realmente usou a palavra apaixonada. Porém devo admitir que ainda assim isso não me soou como uma confissão.
   Então a questão que fica é: O que foi isso ?

   Se essa história tivesse acontecido com uma menina da minha idade, solteira eu teria certeza de algo estava rolando. O problema é que ela tem um marido e filhos. (Não vejo a idade como problema, meu sonho é me envolver com uma mulher mais velha)
   Eu não quero ser o garoto novinho cheio de esperança, mas eu não consigo deixar de pensar no "e se ?".
   Mesmo que não role nada - o que seria completamente compreensível. Saber que há uma mulher daquelas que gosta de você seria sensacional. Afinal melhor do que amar, é se sentir amado.

   Sendo honesto comigo mesmo, provavelmente nada vai acontecer de diferente depois disso.



Né?

sexta-feira, 18 de março de 2016

Precisa-se de parede

  Olá caros, hoje vocês vão aprender a importância de se ter as quatro paredes do seu quarto.


   Como talvez eu tenha dito, eu me mudei aqui em Viçosa, agora não moro mais em pensão. Porém eu ainda não tenho um quarto, eu tenho um canto da sala (a sala tem um formato de "L"), ou seja, falta-me uma parede.
   O quão ruim é isso ?
   Vejamos, isso não traz dor física, então já é mil vezes melhor que pedra no rim ou refluxo, digo por experiência própria. É uma daquelas coisas ruinzinhas mas que trazem uma série de efeitos em cadeia, eu explico:

   80 % das coisas que eu faço em casa que eu gosto e as vezes até preciso são impraticáveis ou pelo menos desconfortáveis de se fazer sem a privacidade de uma porta fechada. Vou listá-las.

   - Ouvir músicas - Bem desconfortável, ainda mais se eu quiser tocar Spice Girls.
   - Jogar no Pc - Preguiça de comentar sobre o jogo com quem passar... ok, esse motivo é idiota.
   - Estudar - Como eu gosto de estudar ouvindo música...
   - Assistir filmes/desenhos/vídeos - Mesmo motivo do item jogar no Pc, mas eu até acho razoável para o caso de My Little Pony.
   - Desenhar - Não gosto de pessoas vendo meus desenhos.

   Ok, depois de listar as coisas me parece que estou é sendo bobo me importando tanto com a opinião alheia.
   Então se me dá licença eu vou começar a estudar ouvindo música...

   Quando eu tiver uma parede eu posso fazer um post mais dedicado.

sábado, 12 de março de 2016

Ainda estou aqui !

  Então galera, eu meio que não postei nada durante as férias, o período o qual eu tenho mais tempo livre...

   Mas eu explico porque:

  1- Durante as férias eu passo uns dias (muitos) na casa do meu pai, lá não tem computador, ou seja sem textos. Eu já até escrevi um ou dois textos no celular, mas convenhamos, fica uma bosta.

  2 - Quando estou em casa eu não me sinto muito a vontade pra escrever no blog, porque a qualquer momento minha mãe pode aparecer no meu quarto e ler meus textos, que são pessoais demais até pra ela...
...
Que foi ? Essa é a verdade.
 ...

 Agora estou novamente em viçosa, já que as aulas voltaram. Entretanto meu quarto ainda não tem paredes, logo eu não me sinto a vontade para fazer as melhores coisas que se podem ser feitas em casa: ouvir músicas, desenhar, ver MLP e outros desenhos animados, escrever no blog, ou qualquer atividade que seja significativa na web.

  Nossa como me faz falta uma parede... Tenho a impressão de que só sou 100% eu mesmo entre quatro paredes.

  Enfim, esse foi um post rápido pra mostrar que eu não desisti do blog. Só procrastinei um pouco... 3 meses. 

sábado, 12 de dezembro de 2015

Pensando na natureza do preconceito contra furries

  * Esse texto possui muitos termos que nasceram da internet como furry, fandom, etc, então peço desculpas se você não entender nada, porque não me dei o trabalho de explicar nada, nem de postar links úteis. Minha culpa...



Alerta! Texto furry à frente



   Eu vou admitir: não costumo dar muita bola para preconceito, afinal, eu sou branco, hétero e pertencente classe média. Então o preconceito nunca foi algo muito presente em minha vida.
   Mas agora que o problema bateu de leve na minha porta, eu vou parar de ignorá-lo.
   Eu costumo não ligar pra textos sobre preconceito, não sei nem explicar bem o porquê, mas é algo próximo de:

1 - Egoísmo: isso não é problema meu. (pelo menos eu não sou hipócrita)

2 - Minha visão da sociedade de que o preconceito é inevitável.

3 - Meu ódio por esse tipo de texto que quer nos ensinar como viver, sempre nos dando uma verdade universal.

   Por isso vou tentar ao máximo me afastar de criar esse tipo de texto.
   Como ?
   Simples, eu vou adicionar o seguinte parágrafo:

   Esse texto representa a opinião exclusiva do autor, ele irá falar sobre ela como se ela fosse uma verdade comprovada (mesmo que  ela não seja). Ou seja, como se meu ponto de vista sobre como as pessoas deveriam agir ou pensar fosse, de fato, melhor para a sociedade e para o próprio indivíduo se analisadas todas as variáveis. Sim, pode ser que eu esteja totalmente enganado.

   Ok, agora que eu me livrei da responsabilidade de falar verdades absolutas, aqui vai o texto:

   Hoje um amigo meu descobriu que eu sou um furry. Beleza. De qualquer forma, ele me zoou como o esperado, tudo ok.

   Depois que ele foi embora eu fiquei com um gostinho amargo de preconceito na boca, então eu resolvi dar uma pesquisada na internet sobre preconceito contra furries.
   Entretanto, a maioria de textos que eu vi em defesa dos furries foi decepcionante e eu explico por que:

   Os textos eram escritos por furries, afinal por que uma pessoal "normal" iria querer defender essa corja ? Até ai ok, mas o problema é que muitos textos tinham a seguinte estrutura:


   Eu sou furry.
   Os furries não são o que você pensa.
   Eu, como a maioria dos furries, não faço uso de pornografia furry e nem uso fantasia (fursuits) como aqueles outros furries que mancham a fandom fazem.

   Entenderam onde quero chegar ?

   Os furries, para se defender, apontam para aqueles "mais esquitos" a fim de retirar o peso de seus ombros. Eles discriminam para não serem discriminados.

   Não me parece uma escolha razoável, você não concorda ?



   Então, meu texto em defesa dos furries é: Oi, meu nome é Mohammed, eu sou um Furry, não só furry, mas também brony... ah ! Também ouço Spice Girls. Ou seja , tenho todos esses rótulos questionáveis.
   A respeito do fato de ser furry, não eu não costumo ver pornô de animais antropomórficos, também não uso fantasias de animais, mas até usaria se eu fosse em alguma convenção da fandom.
   A respeito dos furries que fazem todas as coisas "repulsivas" da fandom, eu digo: Excelente, continuem fazendo aquilo que gostam. Até porque todos, repito, todos nós fazemos uma coisa ou outra que é muito esquisita e vocês não são diferentes disso.

 

Sem medo e sem delírio: visitamos a maior convenção furry do Brasil - Fotos  - R7 Hora 7
Continuem sendo quem vocês quiserem ser



   Ah ! A respeito daquele amigo mencionado no inicio do texto, acabou que ele é na verdade um furry também, descobri agora a pouco por whatsapp... que irônico né ? E o melhor, ele é o tipo de furry que faz uso do bom e velho "porn"... pois é, daqui a pouco descubro que ele é brony também...

Somos todos furries !


   Um feliz natal a todos os leitores ! sim, provavelmente não vou postar durante um tempo. Planejo revisar o texto em breve...

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Praticamente de férias

     Como o título já diz, eu estou praticamente de férias ! E você sabe o que isso significa ?


Esqueceu que não tem praia em Minas ?


     Isso mesmo ! Postagem-filosófica-analisando-meu-estado-contemporâneo, esperto você hein.

     Ontem eu fiz a ultima prova de cálculo (se eu passar direto claro) e, se você faz/fez engenharia, você sabe fazer a última prova de cálculo e de física significa que as férias estão a um peido de distância.
     Enfim, agora que contextualizei vocês, vamos seguir em frente.


     Estresse

     Não sei se sou só eu, mas ter várias provas chegando, autoescola e tal me deixa bem tenso. Ok, qualquer obrigação pendente me deixa tenso. O problema piora quando eu tenho que seguir um planejamento (eu tenho o péssimo defeito de errar a data/local), então tenho que ter atenção em dobro pra não esquecer de sair algum dia correndo da aula pra chegar a tempo na autoescola, ou para não deixar duas coisas marcadas para o mesmo horário, etc.
     Ou seja, eu estou preocupado demais com tudo e cobrando de mim que eu faça tudo perfeitamente. Tá... Falando assim faz parecer ainda mais agonizante do que realmente é, mas acho que dá pra pegar a ideia. A questão é: por que tanto estresse ?

     Nessa parte eu fico confuso. Eu sei que a vida é simples, sei que vou morrer e que nada é realmente importante. Simplesmente não é. Aliás, quando eu penso nisso me dá um alívio, afinal, a vida não tem o sentido, então vamos curtir...
    Bacana e tal, mas, curtir não vai me fazer passar nas matérias do período.

     -É, mas você acabou de reconhecer que essas coisas não são realmente importantes. Você indaga fervorosamente.

     Sim, eu sei. Mas, ao mesmo tempo, minhas notas são tudo o que eu tenho. Elas que fazem eu aceitar minha falta de vida social. Elas que fazem eu acreditar no meu potencial e na possibilidade de, no futuro, me tornar um milionário.

     Então, qual é a saída ? Meio termo ? Será que realmente existe meio termo nisso?

     Sei lá.

     Produtividade

     Antes de começar a falar qualquer coisa, já adianto: Não, eu não sou um daqueles ratos de produtividade,  que passa horas lendo sobre o assunto na internet, adotando métodos novos para ser super produtivo. Eu já fui, mas depois percebi o quão paradoxal tudo isso era.
     De qualquer forma, eu estava esperando ansiosamente as férias para:

-Voltar a desenhar;
-Pesquisar sobre assuntos que vão me levar a meu primeiro milhão;
-Fazer um backup no meu computador;
-Escrever no Blog;

     Etc, etc. O fato é que são atividades que eu gosto, mas que por algum motivo eu simplesmente não faço.

Qual será o motivo ?

Hipótese A: Meu cérebro não gosta da palavra produtivo, então toda vez que classifico algo assim, ele rejeita.

Hipótese B: Como não há consequências negativas claras e imediatas (como ser reprovado, por exemplo), meu cérebro simplesmente não se dá o trabalho de realizá-las.

Hipótese C: Como agora eu finalmente tenho tempo livre, eu tenho a possibilidade de deixar as tarefas para depois, que é o que está acontecendo.

     Humm, Acho que a Hipótese correta é a D: Todas as afirmativas estão corretas.


     Bem, acho que é isso que eu tinha pra falar hoje. Vou voltar a postar com mais frequência agora que eu finalmente tenho tempo.
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     Relaxa, apesar da procrastinação eu garanto que vou postar algo logo. Talvez um dos meus desenhos feitos no 3ds...