quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O dia em que eu vi Forrest Gump

Desde o ano passado, eu estou assistindo todos aqueles filmes todo mundo já viu. Hoje foi a vez de Forrest Gump. Ok, esse filme não é tão "todo mundo já viu", mas, enfim, o papo não é exatamente esse mesmo.
Ao contrário do post sobre Earthbound, eu não falarei desse filme em si, mas falarei sobre algo que ele me fez refletir.

Minha caminhada matinal

Como tudo começou...

Todo dia (ou quase) eu acordo cedo para correr. Já que como todo bom e velho estudante eu passo o dia sentado estudando (nem tanto), eu resolvi começar a me exercitar pra sobreviver até os 30. Mas hoje foi diferente.
Hoje eu resolvi me render a preguiça e terminar de assistir Forrest Gump, em outras palavras, eu deixei de correr pra assistir ao Tom Hanks correr.

Se prepara para viajar na maionese

Pensa comigo, porquê nos assistimos filmes ? Ou ainda, mais filosoficamente: o que é um filme?

Vamos lá, lembrando das aulas de filosofia da escola.
- Ah, sei lá, é uma historia que a gente assiste.

É... é por aí mesmo, mas o que é que essas historias têm demais pra nos fazer querer assisti-las várias vezes ?
Foi com base nessas perguntas que eu comecei a viajar. para o mundo das ideias porque é grátis
Eu comecei a pensar nos filmes que eu mais gosto, e como todo bom e velho ser humano, procurei por padrões.
Foi pensando muito que eu cheguei à conclusão que todos já haviam chegado antes: identificação. Nós nos identificamos com os personagens, todo mundo sabe disso. Aliás muitos diretores se aproveitam disso para criar personagens universalmente identificáveis.

Mas isso não foi satisfatório

Ainda faltava algo, já que alguns desses filmes que eu gosto não tinha um personagem que parecesse comigo, eles tinham um cara fodão. Em outras palavras, eles tinham alguém que eu queria ser.

Peraí, a gente não tava falando de Forrest Gump ? Eu realmente viajei 

Enfim, resumindo a ideia, os filmes fazem uso da identificação com os personagens ou da criação de personalidades míticas - eu digo míticas por que cá entre nós, ninguém jamais será como o James Bond, até porque todas as situações e falas do filme são cautelosamente feitas para elevar o personagem-fodão.
Na verdade, filme vai fazer ainda mais sucesso com você se ele for a união milimétrica de um personagem identificável, mas que ainda faz o que você gostaria de fazer.

Poxa, esqueceram de falar de mim.

A partir de muito cogumelo tempo perdido pensando - sim, na minha opinião pensar é perda de tempo - eu cheguei a conclusão de que vemos filmes para cumprir a cota de fazer coisas interessantes na vida, isto é, nós deixamos para os personagens fugirem da nossa rotina por nós e dessa forma eles ficam com a parte boa e nós ficamos com a parte chata da vida.


Devolve ela, agora quem vive minhas "aventuras" sou eu. 
Finalmente eu cheguei a questão: " Assistir a filmes, então, acaba sendo prejudicial ?".A resposta, eu realmente não sei. Na verdade, eu não sei de nada, mas pelo menos dou um palpite.
No fundo eu acho que meu chute é para o "sim", eu só não quero é acreditar, porque cá entre nós, eu terei perdido MUITO tempo vendo filmes...

Se você, leitor, existe e tem uma resposta mais feliz para a pergunta, ou qualquer ponto que deseje levantar, faça-o, nos comentários.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Procura-se mão-de-obra desqualificada.

Você já pensou em montar uma escola ? Não ? Deveria, porque hoje em dia deve estar dando muito dinheiro e vou explicar porque:
Já parou para dar uma olhada no mundo dos vestibulandos ? A galera está, cada vez mais, com sangue nos olhos para passar no vestibular. A verdade é esta: ninguém quer trabalhar no McDonald's.
É meu amigo, tá foda a concorrência.

Nossos queridos adolescentes têm que participar por um quase Jogos vorazes para passar no vestibular. A galera faz ensino médio de manhã, pré de tarde, e de noite assistem umas videoaulas no descomplica - só pra descontrair... Depois se perguntam porque a juventude de hoje bebe tanto... OK, eu sei que os motivos são outros...

Aproveita que amanhã é o enem !
Deixando minha explicação super-plausível para o uso de álcool de lado e voltando ao tema original, estamos fudidos. E quando digo estamos, quero dizer estou. Antigamente as pessoas que faziam faculdade tinham a garantia de ser alguém na vida, os ricos eram os patrões e os que tinham um diploma de curso superior. Enquanto hoje meus amigos, meus queridos amigos... hoje, fazer faculdade muitas vezes te transforma no oposto disso.
Viva as Ciências Humanas !(brincadeira, calma)

Além de muitos universitários darem PT durante o curso, os que sobram ainda corre o risco de ganhar um diploma e nunca usá-lo. Veja bem, ninguém sonha em viver fazendo hambúrgueres, mas infelizmente alguém vai. Nós precisamos da mão-de-obra barata, nós precisamos preencher esses cargos e, se todo mundo resolver ter diploma, então meus caros, teremos engenheiros, contadores, psicólogos, servindo Big Macs(só espero, do fundo do meu coração que não seja eu). Pode parecer loucura lendo isso hoje, mas se essa tendencia se manter, aposto que veremos isso no futuro.

Desse modo, temos aqueles jovens psicopatas por estudo que sonham com equações do terceiro grau (já aconteceu comigo, sério) e, ao mesmo tempo, temos jovens que pensam um pouco mais adiante e não vêem um futuro muito promissor(também já aconteceu comigo) - comparado ao esforço de anos dado para ingressar numa faculdade.
(temos ainda aqueles que se preocupam com o presente apenas, mas aí você já sabe o resto da história).

Por isso, pense duas vezes antes de estudar pra ser alguém na vida. We need you to make our hamburguers

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Quando eu joguei Earthbound...


Simpatia pura esse jogo
Sabe aquela parada que você simplesmente ama? Earthbound é uma delas. Sempre tem alguma obra que nos desperta algo interior, seja bom ou ruim; no meu caso essa obra é Earthbound (e outras mil).
Inicialmente eu pensei em escrever uma espécie de review do jogo, mas cá entre nós, ia ficar: ó, uma bosta. Além do mais, reviews vocês podem ver em qualquer sitezinho na esquina, aqui é só conteúdo diferenciado. yeah !
Olhem pra mim gatas, eu sou diferenciado.


Earthbound é um RPG feito para o nosso querido Super Nintendo. Nele você encontrará tudo o que é preciso ter em um RPG descente: porrada, trilha sonora fantástica, gráficos amigáveis, várias cidades... Mas eu não me estender muito nesses detalhes. Vou falar sobre as peculiaridades desse jogo, na verdade vou listá-las, pois dessa forma eu não falo dos detalhes e economizo tempo para jogar.

1 - Cachorro possuído por um programador do jogo;
2 - Você espanca tiazonas loucas;
3 - Você espanca insetos;
4 - Você espanca seu "amigo" gordo;
5 - Você espanca discos de vinil;
6 - Você espanca táxis;
7 - Você espanca um quadro de arte abstrata (meu sonho);
8 - Você viaja no tempo;
9 - Você luta dentro de uma vagina;
10 - Você vence o jogo rezando (spoilers atrás, já era hehehe );
11 - Resumindo, você espanca tudo que é (in)imaginável.


Você sabia que o chefão do jogo é o Chuck Norris?
Enfim, a graça do jogo não está na sátira aos Estados Unidos, nas músicas, no visual Discovery Kids, nas piadas, no cara que virou dungeon... bem, na verdade está; mas tem sempre alguma coisa além que faz você especialmente gostar.
Pessoalmente, o que me faz gostar desse jogo é o fato de quatro desconhecidos se unirem para salvar todo o planeta e o chefão (enredo super original). Falando do chefão, ah o chefão... ele que chega a intimidar até mesmo o mais durão dos jogadores (eu), na minha humilde opinião esse é o melhor chefão de todos os tempos.

Não sei se sou só eu, mas eu adoro essas histórias de amizade, por mais clichês que sejam.

E olha que eu nem falei ainda de MLP...

Enfim, existem tantos filmes, livros, músicas, jogos e desenhos fodas que dá vontade de ficar o dia inteiro em casa usufruindo dessas obras divinas (na verdade é o que muitas pessoas fazem). Mas o fato é que vez ou outra é bom lembrar de viver a própria vida e deixar o pc de lado. (liçãozinha de vida só pra você fingir que aprendeu alguma coisa com esse post)
;)

Ou, é claro viver a vida com o pc.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

No mundo dos outsights: preguiça até de pensar

Já ouviu falar dos famosos "insights" ?
Tal palavra tornou-se "cool" nessa nova era de estrangeirismos, internet, auto-ajuda disfarçada, lek lek, etc.
A propósito, auto-ajuda disfarçada será esculachada abordada daqui a pouco, então não deixa esse cara esquecer !
Voltando aos insights... insights, na maioria das vezes, significa introspecção. Sabe aquele momento em que você esta voltando do bar da igreja, quando de repente uma ideia motherfucker-awesome bate na sua alma e você pensa: "Nossa, mas isso muda tudo, agora serei rico, foda, sociável até emagrecerei... como não pensei nisso antes !". Insight é exatamente isso.

- Pô, legal esse tal de insight, gente boa, mas e daí? você só queria definir o que é insight?

Não porra, deixa eu terminar Não, meu caro.
O que quero dizer é que todos nós gostamos de insights (ou pelo menos eu gosto), então surgiu-se a ideia de "que tal se a gente se apropriar dos insights alheios?" Daí surge a auto-ajuda e seus livros escrotos como: A cabana, O segredo, Quem mexeu no meu queijo (sério), e o caralho a quatro... Tudo bem se você gosta desses livros, não há problema nenhum em ser depressivo tudo o que eu escrevo aqui é minha opinião extremamente pessoal e a sua pode (e talvez deve) ser diferente.  Na verdade verdadeira, diz-se (nessse caso, eu) que esses livros são escrotos porque eles simplesmente não funcionam.

-Mas eu mentalizei uma xícara de café e a lei da atração fez minha mãe fazer café de tarde...
O segredo além de tudo, faz o seu café

Sem comentários né? (talvez com comentários... mas em outro post exclusivo para linchar o segredo)

Não funciona porque as idéias ou os insights que o autor colocou no livro, pelo menos teoricamente, são aqueles que ele teve durante a sua vida e "gentilmente" escreveu em seu livro, OK. O grande problema é que os insights dos outros não fazem efeito em você.
Por mais que seja bacana ler essas obras e pensar em como sua vida vai melhorar, precisa-se enxergar a verdade: dificilmente ela vai. Se os nossos próprios insights muitas vezes não nos trazem melhorias, imagina os da Rhonda Byrne ?
Então (como eu esqueci de falar antes, eu falo agora), esses insights passam a ser chamados de outsights*, que vêm de fora.

Contudo, não vou negar que, apesar de tudo, eu mesmo acesso o maior site de outsights: Papo de Homem. Vai adiantar alguma coisa lê-lo ?  Sim, vai. A casa 56 outsights você aproveita 1,2! mas só se você ligar agora

-Ah ! Então você enche nossa cabeça de ladainha pra depois dizer que você faz exatamente o contrário?

Sim.

É aquele sábio ditado: onde come um, come dois faça o que eu digo, não faça o que eu faço.
Brincadeiras à parte, comece a deixar de lado essa cultura de auto-ajuda disfarçada.


*Para aqueles que não entendem muito de inglês in-sight: para dentro, pessoal; out-sight: para fora, não-pessoal. Provavelmente essa palavra não existe, então aqui está a explicação.

Sobre o blog

Você, que acorda todo domingo cedinho pra checar este blog, deve estar se perguntando:
O que será escrito nesse incrível domínio virtual ?
Meu caro leitor e assíduo, a resposta é muito simples: não sei.

Mas para não deixar aquela parada escrota de "de tudo um pouco", vamos dizer que os assuntos tratados serão "Itens-cujas-raízes-desconhecidas-em-algum-momento-se-unem-em-um-ramo-comum-na-profundezas-dessa-ladainha-que-ele-acabou-de-inventar".

Ou seja, esse cara vai falar de qualquer coisa.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014