terça-feira, 12 de maio de 2015

1° Seminário na Faculdade

   

A faculdade recebe uma certa mistificação por aqueles que fazem o ensino médio. Pelo menos eu fazia. Eu já tinha visto pessoas falando que a faculdade não é bem isso ou aquilo, mas também ouvira o contrário.

    Então só me restava deixar minha imaginação fluir. Eu lembro que meu medo era chegar na faculdade e não fazer amizade com ninguém, já que fazia muito tempo em que eu não fazia um amigo "on my own."

    Entretanto, esse foi o menor dos problemas, na verdade, nem chegou a ser um problema. Eu nem me reconheci: sai falando com geral e no final da primeira semana já havia falado com todo o "grupo principal" da sala. A verdade é que conhecer gente nova nos primeiros dias é extremamente fácil, porque todos estão na mesma situação que você e eu, surpreendentemente, já estava ciente disso.

    Mas porque eu estou falando isso ?

    Por que hoje foi o meu primeiro seminário e aí essa história se repete. Se há algum resquício da minha timidez esse é o medo de falar em público.

Até ontem essa imagem poderia ser assustadora.


Mas eu estou em um momento da minha vida no qual eu não corro de meus medos, na verdade, eu corro para os meus medos. Porque caso fique na minha zona de conforto pra sempre, eu nunca vou ter uma vida significativa (e provavelmente serei pobre). Então, quando eu vi que tinha um seminário pra fazer eu decidi:

1 - Ser o ranger vermelho do grupo:
Meu eu de 6 anos estava certo, eu tinha que liderar. Então eu dei o pontapé inicial: criei o grupo do grupo no whatsapp, tomei o máximo de decisões possíveis - coisa que eu não estava acostumado a fazer, já que geralmente eu deixava os outros decidirem tudo. No fim das contas eu não fui o líder supremo do grupo, mas pelo menos fiquei com as tarefas que eu queria e fui, no mínimo, um co-líder. Algum estranho lendo isso pode achar fútil eu dar importância a isso isso, mas eu acho que entender os papéis sociais de cada um é muito importante.

2 - Eu ia SIM fazer a apresentação.
Eu achei que meus colegas fossem brasileiros normais e iriam fugir da responsabilidade de apresentar o seminário, mas o que ocorreu foi o contrário. Resultado ? Os seis integrantes falaram lá na frente, quando era pra ser no máximo 4...
Eu não sei se eles escolheram isso pra fugir da responsabilidade de fazer um resumo, pra buscar reconhecimento ou pra se desafiarem (meu caso).

Beleza.

    Até alguns dias atrás tudo estava ocorrendo como planejado. Foi aí que eu dei uns passos pra trás  e eu não sabia se ia ou não falar sobre flutuabilidade. No fim das contas (ou na manhã de hoje) lá estava eu no meu quarto desesperado por que ia ter que apresentar. Eu desisti de falar da flutuabilidade e deixei pro atrasado falar. Mas ainda tinha que falar a introdução, o que já era suficiente pra me fazer suar no frio de viçosa em meu quarto. Para tentar melhorar as coisas eu escrevi exatamente o que eu teria que falar e isso acabou funcionando surpreendentemente bem: qualquer coisa era só ler o roteiro.

    No fim das contas eu cheguei na sala e comecei a aplicar a minha filosofia de vida: "Fake it 'till you make it". Dei uma de relaxadão e tal, estava bem nervoso por dentro, mas por fora, bem, por fora eu estava "no clima". Na hora da apresentação o nervosismo chegou a mil, mas foda-se eu precisava manter minha máscara, eu precisava fazer o meu show. Então eu transformei ao máximo meu nervosismo em energia cinética. Minhas pernas bambas viraram pernas andantes e lá estava eu em cima do palco lançando o "estilo carioca" (assim que me descreveram). Eu estava gesticulando loucamente e nego falou que teve uma hora que eu me inclinei pra trás e abri os braços (eu começo arir sozinho só de lembrar desse momento de ápice de expressividade). Como alguém diria que esse cara estava louco de nervoso? Outra hora eu falei que não sabia nada de fluidodinâmica - meu tema - antes de começar a fazer o seminário e, não sei o porque, talvez a forma como eu falei, mas as pessoas adoraram. Acho que as pessoas nem perceberam o meu nervosismo, sério.

    No final, tudo saiu melhor que o planejado, o que é esplendido, já que praticamente nada na minha vida sai melhor que o planejado - tá ai o lado ruim de ser otimista. Mas enfim, perto da hora da apresentação eu só conseguia pensar no fracasso. Eu tentei adotar a filosofia dos samurais de fazer tudo com calma, mas não rolou(pelo menos fake it 'till you make it funcionou como sempre). E cá entre nós né ? Eu por acaso sou do tipo que acredita em autoajuda de samurai ?

    Agora eu me sinto mais motivado para falar em público, na verdade eu estou, realmente, com vontade de fazer mais apresentações. O sentimento de missão cumprida, de satisfação comigo mesmo é o meu crack.

    Eu sou achievement oriented. E esse é meu desabafo (positivo) de hoje.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Memorias

Nossa, como eu escrevo mal. No último post tem mais imagem do que texto. Enfim, não vou ficar aqui criticando meu trabalho, até porque isso é muito escroto.

O post não é sobre minhas habilidades linguísticas, ou a falta dela. Eu falei isso só pra tentar uma aproximação com o leitor, mas como ele não existe, é vida que segue.

O assunto hoje é Spice Girls !


Mesmo sem ter visto essa imagem na época e nem mesmo ter "vivido" os anos 90 efetivamente, o primeiro pensamento que me vem à cabeça é "Nooossa que saudades dos anos 90".

Eu não sei se já mencionei isso, mas minha banda/conjunto musical favorita(o) é Spice Girls. Esse é um dos meus gostos que eu tento guardar pra mim, apesar de ser totalmente digno de orgulho.

Não há nenhuma banda que tenha o mesmo efeito sobre mim.
Não vou ser hipócrita e já digo: 50% do fator Spice Girls é puramente nostalgia.

Eu me lembro exatamente do cenário:
Lá estava eu, em versão reduzida, em minha casa em Friburgo. Era de noite, era sempre de noite, pois era o horário que minha irmã ouvia música. Eu estava no quarto da minha irmã enquanto ela fazia não-me-lembro-o-que, provavelmente a gente tinha acabado de assistir Coragem, o cão covarde - que passava as 7.

Antes de continuar, eu vou falar de cada um dos CDs dos quais eu me lembro.

Shakira, antes de ser moda. Esse era o CD que roda 50% das vezes (e Linking Park 35% ). Uma hora a gente cansa do "lârâ lârâ" - a gente, não minha irmã.

Eu até achei a capa, mas é do CD que eu me lembro.

Mas estava tudo bem ela pôr a maldita shakira, eu torcia mesmo é para ela não por Linkin Park. O problema nem eram as músicas, na verdade eu gostava e ainda gosto delas, o problema era o volume.
Aquela merdinha de som tocava absurdamente alto - pelo menos para meus ouvidos de criança. E o pior era que ficava uma guerra entre minha mãe querendo dormir e minha irmã querendo cumprir o papel de filha rebelde.


Ela tinha um CD do creed, mas eu só me lembro do nome mesmo.



Ela também tinha um CD do LS Jack, ou pelo menos um CD com algumas musicas suas. Esse CD eu gostava tanto quanto o das Spice Girls (ou talvez um pouquinho menos). Eu gostava porque ele me lembrava de uma viagem pra Cabo Frio que eu fizera com meu pai e minha irmã. Isso porque foi lá que ela comprou o CD. (eu inclusive me lembro dela pedindo pro meu pai)
Na paz, no amor, eu vou vivendo como o Bob Marley me ensinou. (Hoje em dia a letra é menos legal)


E por fim:

Ah ! Até essa capa é épica, na verdade eu juro que tinha uma loja de roupas com esse planeta do lado de fora (mas nem eu acredito em mim). Eu me lembro de que eu folheava o encarte do CD apreciando cada detalhe, sei lá era tão legal.

Enfim, para a felicidade começar era só eu ouvir o lálálá clássico de Spice up your life. Existe alguma música que me deixe mais louco por dançar ? Sério, deve ser tipo crise de abstinência (que merda que eu tô falando ?). Meu único arrependimento sobre essa música é de eu ter ouvido ela demais. (o que torna mais difícil voltar no tempo quando eu ouço ela, se bem que fico agitado demais pra voltar no tempo)

Eu deveria escrever sobre cada uma das musicas, mas eu já estou com dor nas costas e tenho que estudar. Então vou pular pra minha favorita:

Too much.
Sério, como é possível alguém sentir nostalgia sobre o tempo presente ? Era exatamente assim que eu me sentia. Eu ficava pensando em meu dia na escola, em Mc Donalds, tudo aquilo que mais gostava na minha vida. Parece até que eu sabia que, assim como as Spice Girls, minha vida (da forma como conhecia) não duraria muito.
Pelo menos eu posso dizer que eu vivi forever, for the moment.

Como eu já disse, eu estou meio cansado, então não vou revisar o texto nem colocar mais imagens. Quem sabe outro dia?

Espero que ele tenha ficado compreensível.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Ligeiramente furry

Esse é um post-confissão, ele será curto e constrangedor (pra mim), por isso não leia.

Você sabe o que é furry ?

Provavelmente sim, já que você achou meu blog e achar esse blog aleatório requer muitas horas de internet.

Enfim... eu sou meio que... um pouco... furry.


NÃO !! *estufa o peito* eu sou furry !


Mas para minha defesa eu digo que sou parcialmente furry,  já que só gosto dos números 4 e 5(imagem acima). Os outros 3 não me interessam muito. Amm... não tenho mais o que dizer nesse post.

Pra finalizar, fica aí minha defesa máxima.
Eu sei eu disse que não ligava pra furry level 3 mas... é a krystal.
Pelo menos eu não sou brony........oh wait !

Preenchendo espaço no blog

Boa noite fellas, como vão vocês ? sim, eu ainda acredito na possibilidade de ter leitores no futuro

Pra ser honesto eu não sei sobre o que escrever. Eu vim aqui na cara e na coragem e, nesse exato momento, estou escrevendo qualquer merda que vem a minha cabeça.

Desculpe-me, mas já adianto que esse post vai ficar com cara de rascunho, já que eu vou listar tudo o que eu posso escrever a seguir.

Meus desenhos; - Não é de interesse geral.
MLP; - Siglei na esperança de pouca gente entender.
Minhas experiências na faculdade; - hmm, talvez.
Minha pedra no rim; - Vamos deixar isso quieto, fica paradinha aí ein.
Minha tentativa de ainda ser inteligente; - lástimavel.

Ok, já decidi. Vou falar sobre a faculdade e na minha tentativa frustrada de ser inteligente. Pega o cafezinho e chega mais.


Nós dois sabemos que o mercado de trabalho é uma selva e para não ser engolido por ele eu devo ser tão selvagem quanto.

Para eu conseguir um emprego decente no futuro, eu preciso me sobressair. Eu olho em volta e só vejo inimigos e isso não é exatamente uma coisa boa. Digo isso porque ao mesmo tempo em que eu quero ser amigo do maior numero possível de pessoas, internamente eu torço para todos se ferrarem na próxima prova de cálculo.

Fica esperto por que eu tenho licença pra matar.

Isso me faz uma pessoa ruim ? Eu juro que eu torço por meus amigos, sério, mas é como se fosse a seguinte situação: você pode ir bem, mas precisa ser consideravelmente pior do que eu.

Talvez isso seja fruto de certa insegurança, ou falta de habilidade por minha parte.

Mas, sempre que posso, eu racionalizo dessa forma: sou eu contra o mundo aqui, mas se eu fizer amigos, será nós contra o mundo e assim todos (nós) ganham.

Agora eu encaro tudo como um desafio - mas essa parte eu considero positiva.
Lá estou eu andando pelas apressadas ruas de viçosa: eu olho para as pessoas e tento "vencer" o contato visual - se estiver de óculos, a vitória é garantida. Olho para os homens e avalio-os pelo jeito de andar e vou classificando-os mentalmente fracassados, confiantes e idiotas ou só confiantes.

Bem... pelo menos quando eu me deparo com um confiante eu me sinto bem e tento copiá-lo. Olho para as mulheres e também classifico - só que para elas eu tenho muitos rótulos que deixariam o texto desnecessariamente maior.

Já academicamente, eu tento aproveitar o máximo a faculdade para buscar conhecimento e sair da zona de conforto. Tudo que for difícil eu me esforço a fazer. Eu estou tentando participar do maior número de coisas possíveis. Tudo isso por dois motivos: Emprego no futuro e aprender a falar em público.

Ah falando nisso, senhoras e senhores. Hoje, dia 7 de abril de 2015 eu já não me considero mais tímido. Eu faço tudo o que uma pessoa normal faria, não que eu já tenha superado a fobia social 100%, mas externamente o resultado é o mesmo e é isso o que importa. Eu ainda tenho alguns resquícios consideráveis de timidez, mas eles só aparecem de vez em quando (geralmente perto da família).

E essa meu amigo, facilmente foi uma das maiores conquistas da minha vida !

Esse cara tem cara de fracassado... só to dizendo.

Mas não ser tímido não significa que eu tenha superado o medo de apresentações. Acho que de todas as subdivisões da timidez essa é a unica que permanece praticamente intacta. Mas tudo bem, ainda estou trabalhando nisso.

Acabei esquecendo de falar da minha tentativa frustrada de parecer inteligente e agora o post já esta bem grande, então... fica pra próxima (ou não).

domingo, 22 de março de 2015

Faltou título

Eu agora faço faculdade, mas esse não é o motivo de eu postar menos. Os motivos verdadeiros são:

1- Eu não lembro.
2 - Quando eu lembro eu não estou em casa.
3 - Quando eu lembro e estou em casa, eu racionalizo um motivo pra não escrever (ex: "não tenho nada pra escrever" ou "tenho que estudar")


E é exatamente sobre isso que eu vou falar hoje. Tudo bem, a faculdade consome boa parte do meu tempo, mas ainda sobra um bocado dele, mas será que isso é bom ? Nas próximas linhas eu vou falar o oposto de tudo o que eu acreditava até 20 minutos atrás. Pois é, eu mudo de opinião rapidamente.

(durante  a escrita desse texto eu estou querendo voltar pra minha ideia antiga, mas agora deixa eu terminar essa merda)

Se tem uma coisa que me deixa puto comigo mesmo é a procrastinação, eu não era assim. Tudo, absolutamente tudo que eu devo fazer pra não ter uma vida medíocre automaticamente se torna difícil.
Porra !

E isso não é apenas as coisas que são realmente chatas - tipo estudar. É com tudo que eu deveria fazer. Aposto que se ficar em casa fazendo nada fosse a coisa certa a se fazer, pra mim seria difícil.

O que eu deveria fazer (difícil)       Vs        Qualquer merda alternativa(fácil)
Sair de casa pra pegar um ar                  Ficar em casa e pegar um ar da janela
Estudar                                       Ver coletânea de gifs na internet
Jogar vídeo game (Sim, esta no lado certo)      Pesquisar qualquer merda sobre o jogo na internet
Desenhar (não tô de sacanagem)                 Pesquisar artes no deviant art
Beber mais água                       Pesquisar sobre os efeitos da falta de água no organismo
--------------------------------tô ficando puto com o quão estupido eu sou------------------------------
Sair pra alguma festa                                        Ver relatos de quem saiu pra alguma festa
Flexões                                                                 Estranhamente esse eu procrastino menos

A auto-sabotagem é forte em você.

O que eu acho é que sobra muito tempo, se eu tivesse menos tempo, eu seria obrigado a administra-lo melhor. Mas não estou certo se deveria culpar o tempo, acho que é mais sensato me culpar...


Pelo fim do texto eu já reavaliei um pouco os fatos e acho que eu deveria aproveitar o tempo livre. A culpa não é dele, na verdade eu acho que eu estou melhorando na procrastinação, mas há ainda um longo caminho a seguir.