domingo, 24 de junho de 2018

Reflexões sobre como ver a vida objetivamente

  Bom dia a todos! (Acredite ou não há pessoas que leem esse blog).

  Faz um tempão que eu não faço um texto aqui. Então , vou escrever mais um texto que parece sensato agora,mas que será terrivelmente vergonhoso dentro de alguns meses (assim como todos os outros textos).

  Ontem, antes de dormir eu estava pensando em como eu via muitas coisas emocionalmente e percebi que ver as coisas desse jeito geralmente acaba dando merda.

Existem varias pequenas coisas que parecem ser empolgantes na minha mente, porém nom mundo real...
Por exemplo:

  Quando eu pensava em virar um artista online e criar um Patreon:
  • Desenhar é legal e ganhar por isso mais ainda. A verdade existem 145632 artistas na internet, todos melhores do que eu.

  Quando eu penso em ficar rico desenvolvendo jogos online:
  • É muito difícil fazer as pessoas saberem que você existe. (porque existem outros 145632 desenvolvedores de jogos)

  Quando eu penso em largar a engenharia e trabalhar com alguma coisa que eu seja apaixonado:
  • Paixão não dura muito e logo o trabalho viraria só um trabalho mesmo.
  • Atualmente, ser engenheiro é o caminho mais fácil de "ser bem sucedido na vida", já que é uma das poucas que sou melhor que a média.

  Quando eu gosto de alguém:
  • Muitas vezes sei que na verdade eu gosto mais da versão idealizada dela na minha mente do que de quem ela é de fato. Ou seja, impossível que dê certo, mesmo dando certo.
 
Quando eu tenho um sonho:
  • Eu fiquei devastado quando minha bolsa "quase-garantida" de intercâmbio não aconteceu.


  Eu estou praticando um exercício muito duro: começar a me avaliar como quem eu realmente sou, enxergar que não sou secretamente um gênio e que minha vida não necessariamente é um filme com final feliz e, além disso, analisar as situações analiticamente.

  As vezes o seu sonho vai por água abaixo. A culpa talvez sequer seja sua, você fez a sua parte. Mas circunstancias exteriores a você acabaram estragando tudo.
  As vezes o melhor caminho é desistir, por mais que a TV diga o contrário.

  Em vez de seguir seu coração, siga as estatísticas: a chance de sucesso é maior para aquele que tenta varias vezes coisas diferentes em comparação com aquele que segue um único objetivo cegamente (muitas vezes impossível).

  Voltando a falar de mim...
  Não estou dizendo que vou viver a vida como um computador, apenas calculando quais oportunidades em maior chance de darem certo e foda-se o que meu coração diz. O que eu vou fazer agora é analisar se essa atividade que estou me empenhando vai de fato me trazer frutos. E vou buscar planos B, C, D e E.
  Por exemplo, o intercâmbio não deu certo. O que eu posso fazer em relação a isso? Procurar outras bolsas, buscar vagas de emprego no exterior para quando eu me formar, juntar dinheiro para apenas viajar para o país ou simplesmente desistir...

  Dava para escrever mais sobre isso, mas eu tenho que parar de enrolar e estudar para a prova de amanhã (eu sempre acabo refletindo sobre a vida em vésperas de prova).

  Até a próxima ;)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Voltei com decepções para contar!

Hey! Sou eu de novo! Eu não esqueci do meu blog, só perdi completamente o interesse nele...

Mentira, na verdade eu comecei a fazer um jogo e acabei focando nele, depois comecei a aprender francês pra um intercâmbio... e por aí vai...

Exceto pelo fato que não foi. Paremos na parte do intercâmbio. Cagaram com toda a minha chance de fazê-lo. E é por isso que estou aqui hoje.

Eu queria muito fazer esse intercâmbio, para isso deveria ser um dos bolsistas contemplados pela gloriosa bolsa de 870 euros mensais pela CAPES.
Então eu passei meses estudando as formas de melhorar minhas chances: precisava falar bem o francês, ter boas notas e um bom currículo. E foi o que eu fiz: melhorei minhas notas, comecei a fazer aulas de francês (estudava em casa também) e comecei a fazer uma iniciação científica sem bolsa - só pelo currículo.
Sacrifiquei boas horas que poderia ter dedicado no desenvolvimento do meu jogo. Mas tudo bem, por que o intercâmbio faria tudo valer à pena.

Agora só faltava passar na prova de francês (TCF). Eu estava MEGA ansioso para fazer essa prova, para se ter uma ideia, a primeira vez que perdi o sono por causa dessa prova foi UM ANO antes dela de fato acontecer. Minha ansiedade não atingia níveis tão altos desde o meu final de período de 2016.
Essa segunda feira foi a prova. Eu temia o pior. E se eu passar mal durante a prova? E se eu for assaltado e perder minha identidade? E se?
Segunda feira chegou e eu estava incrivelmente calmo (talvez por causa dos calmantes que tomei secretamente). Eu fiz a prova e provavelmente fui bem (ainda não chegou o resultado). As coisas parecem muito piores na minha cabeça (Lembrar disso na próxima vez que estiver ansioso com alguma coisa).

Então essa semana eu não estava andando e sim flutuando. Aproveitava meu tempo com meus amigos do Brasil, por que logo estaria na França comendo fromages e baguettes.
Tudo estava perfeito. Minha concorrência era inexistente, já que o responsável pelo BRAFITEC na minha Universidade não havia publicado nenhum edital ainda então os outros estudantes sequer sabiam que era necessário um diploma oficial da Aliança Francesa esse ano. Eu só soube pelos editais de outras universidades.
Tudo parecia perfeito, até que me dizem que o prazo de envio das inscrições com o diploma do TCF era até hoje. De repente, minhas 80% de chance de ir pra França caíram para 0,1%. E agora aqui estou eu lamentando no meu blog abandonado.

A história é um pouco mais revoltante que isso, mas vou me conter e apenas deixar implícito que a culpa foi de alguém que não seja eu. (Pra ser sincero, se eu não conseguir B1 na prova a culpa se torna minha, mas provavelmente vou conseguir B1 ou B2)

Mas eu não estou escrevendo esse texto (apenas) para expressar minha raiva. Quando a vida te fode, você tem a chance de aprender algumas coisas.

Coisas que eu aprendi:

- Não queira algo muito muito forte. Não há garantia de que você vai conseguir isso, e no fim só vai te causar sofrimento. Você pode sonhar, mas não deve se tornar obcecado;
- Depender dos outros é uma porcaria (ok, já sabia essa);
- É impossível garantir que algo vá dar certo;
- Fazer a prova foi muito tranquilo, mesmo com toda a pressão que eu joguei em mim mesmo;
- Ter seu sonho destruído não é tão ruim quanto eu esperava (eu estava com um pouco medo de me tornar suicida, sério);
- Sério, as projeções que faço de "como vou me sentir se/quando..." são muito exageradas.


E agora? Agora só quero me formar logo. Minha vida parou e eu estou tentando dar um novo significado pra ela.

*Desculpa pelo texto mal escrito, queria fazer algo bonitinho pra dizer "olhem pra mim eu sou inteligente, olhem meu texto!", mas isso requer um tempo que não estou disposto a gastar. Ao menos vocês ficam com um texto sincero.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Quando pararei de fazer merda ?

  E aí pessoal ? Vocês ainda estão aqui ?

  Não ?!
  ... Ah é vocês nunca estiveram aqui.

  Anyway, eu sei que tem um tempão que não posto nada e eu tenho uma explicação:

  Eu estou fazendo um jogo, e esse projeto está me consumindo muito tempo. Eu não posto nada sobre ele aqui porque caso ele faça sucesso, não quero que as pessoas associem esse blog com o "eu" da vida real.

  Voltando pro assunto principal...

  Agora a pouco eu resolvi colocar pra tocar Black Eyed Peas no meu pc, tem um quase um ano que eu não ouço eles porque eu simplesmente me enjoei deles.
  Mas vocês sabem o que acontece quando você põe uma música que você costumava ouvir pra tocar, neh?

  Flashback.


  A música me levou direto pra esse mesmo período do ano, só que ano passado. Naquela época eu estava morando em uma cobertura super foda e também estava fazendo outro jogo (só que esse foi bem bosta).
  Eu não consigo explicar muito bem, mas eu sinto aquela sensação incrível daquela época. Vou tentar explicar:

  Eu passava o dia sonhando em como minha vida seria quando meu jogo me tornasse milionário (o que obviamente não aconteceu). Eu chegava em casa, naquela cobertura incrível olhava a cidade de cima imaginando no dia em que eu teria minha própria cobertura.
  Eu morava ao lado do supermercado de lá (isso era muito importante pra mim), então eu não precisava de me preocupar em passar no mercado no caminho de casa. Além disso, eu sempre tinha alguma coisa bacana pra comer.
  Outra coisa que era incrível: meu horário. Ele era perfeito: segunda cheia, nenhum outro dia com aula depois das 4 horas e uma sexta-feira faltavel. (eu morava perto da rodoviária, by the way).
  Mais uma coisa: o cheiro. A casa tinha um arzinho bom, um jeito de verão bom, tipo aquela sensação de praia só que adaptada pra Viçosa (uma das poucas cidades do Brasil em que o verão tem uma vibe boa).
  Mais outra coisa, durante a mudança a dona da pensão pediu ajuda pra umas parentes dela, e uma delas era ótima. Ela não era bonita a primeira vista, mas depois de algumas horas alguma coisa acontecia. Perfeita MILF.
  Ah ! Mais pro fim do ano foram morar umas meninas lá em casa, e era muito bacana, porque eu podia conversar com elas quando quisesse (e não conversar quando não quisesse). E elas eram o que faltava pra fechar a cota de socialização. Fora que pelo fato de elas serem mais novas elas tinham aquele jeito irritante-bacana.

  Tudo era ótimo (exceto a internet). Mas ei ainda assim decidi me mudar. Mesmo contra a vontade dos meus pais. Por que ?
  Só porque eu queria ser mais maduro (?) ou algo assim.
  Só porque eu não tinha intimidade em casa.

  Sim, lá tinha seus pontos ruins, eu compreendo perfeitamente. Mas nossa, bateu uma saudade boa agora...
  Espero que eu me lembre da faculdade como eu me lembro daquela época.

  *Detalhe: não sinto saudades da primeira casa. Acho que é por que eu associo ela a minha crise renal e o refluxo. (tive uns dias ruins lá...)

Esse texto tem mais o perfil daqueles que eu deixo apenas como rascunho por ser muito pessoal. Mas, como não posto nada a séculos...

**Não revisar ele, então pode haver alguns erros bem escrotos.

sábado, 4 de junho de 2016

All by my self

  Existem dois tipos de pessoas: aquelas que procuram sempre estar com alguém, para ter com quem conversar ou mesmo pelo menos passar o tempo. E aquelas outras que lutam para conseguir se desligar do mundo social, mesmo que apenas por um momento. Eu sou esse segundo tipo de pessoa.

  O senso comum geralmente diz que ficar sozinho é algo melancólico (a musica que deu origem ao título é "a" musica melancólica, por exemplo). Mas não precisa ser assim. Ficar sozinho pra mim é relaxante, revigorante, produtivo, emocionante  e até hilário. Quando eu estou sozinho, ou na internet, eu sou uma pessoa totalmente diferente, na verdade eu até me preocupo com isso. Será que só eu sou assim ? Isso faz de mim uma pessoa falsa, ou pior, inautêntica ? Meus amigos não são assim ? Eu não ligaria se eu descobrisse que algum amigo meu participa de sei lá um fórum online de drag-queens (foi a única coisa estranha da internet que consegui pensar que eu não faça parte).

  Como eu adoro criar listas, vamos fazer uma lista de como eu (acho que) sou na "vida real" e outra de quem eu sou sozinho.

Vida real

- Estudante de exatas que gosta de matemática e tira notas razoáveis;

- Piadista casual. Faço vozes engraçadas mas nada muito exagerado;

- Sonha em ser um engenheiro rico e bem sucedido e viajar pelo mundo;

-  Já aprendi a ser solteiro e não vou morrer por causa disso;

- Eu gosto de filmes de animação;

- Eu sou rígido demais pra dançar;

Sozinho

- Escritor de um blog que parece mais ser de humanas que exatas;

- Um completo idiota, eu faço umas vozes que extraem ao máximo os agudos que minha garganta pode fazer e que às vezes saem muito constrangedores, mas como não tem ninguém ouvindo, tá valendo;

- Sonha em poder desenhar qualquer coisa que pensar, em ser dublador, animador, programador de jogos.
    - Também sonha em ir pra outro país, se vestir de furry e ir para uma convenção, pra poder ficar lembrando disso depois que voltar pro Brasil.

 - Apesar de aceitar ser solteiro, eu queria muito me apaixonar mutuamente por uma mulher incrível;

- Eu amo filmes de animação, sou furry e assisto My Little Pony;

- Danço e canto sem medo nenhum de parecer gay;

  Pois é, parando pra analisar, eu não sou uma pessoa diferente na vida real, eu simplesmente sou mais intenso sozinho. Hmm, nada mal, acabei de descobrir isso, senhoras e senhores. Por isso que eu gosto de escrever: ajuda a organizar as ideias.

  Antes de finalizar o post eu vou queria escrever mais um pouco para registrar/desabafar:

  Essas últimas semanas eu estava sendo espremido por: Semanas de provas, autoescola, NEMOS e AERO. Entaõ eu tinha que fazer malabarismo pra achar um tempo pra recarregar minhas baterias, porque se eu não tiver um tempo mínimo pra relaxar, eu sei que não dá pra fazer nada produtivo. Obviamente o tempo que eu conseguia não era o suficiente pra ser feliz. Mas enfim, Final de semana passado foi feriado e eu fui pra Niterói. Pra não deixar minha vida desandar eu levei material sobre física e aeronaves pra estudar no feriado. Mas, infelizmente (ou será que foi felizmente ?), meu celular morreu assim que eu cheguei em Niterói. Assim, automaticamente, todas as minhas obrigações, com exceção de estudar física, foram excluídas (eram mais do que aquelas duas). Eu não precisei me preocupar com mais nada. Resultado ?
  Eu não tive nenhuma dor de estômago relacionada ao refluxo, ganhei um celular novo, não me ferrei no AERO, e mesmo tendo estudado pouco tempo, fui bem na prova de física. Tinha como ficar melhor ?

  Depois do meu feriado eu me lembrei de como a vida pode ser leve. E estou pronto pra aproveitar o meu final de semana aqui em viçosa, sim tenho algumas obrigações, mas foda-se no final tudo vai dar certo, afinal quando é que eu tenho a chance de passar dois dias inteiros sem ninguém pra me incomodar ?

  É... então é isso. Um bom final de semana pra vocês e só pra registrar: eu quero fazer um texto sobre como a internet está se tornando excessivamente comercial. Não posso esquecer !

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Odeio minha vida (as vezes)

  Eu estava considerando que hoje poderia ter sido um dos 5 melhores dias do ano. Mas... deu tudo errado.
Eu finalmente passei no exame da autoescola (o exame de rua), eu estava felizão, o mundo parecia mais bonito. Porém quando chegou na hora da baliza... eu fui reprovado.
   Isso me jogou direto para o fundo do poço. O lado bom do fundo do poço é que você tem a impressão (mesmo que errada) de que não tem como as coisas piorarem.
  Essa sensação é um pouco relaxante, na verdade.


   Porém logo depois eu me lembro que tenho que:

- Arrumar meu MS Project e fazer umas paradas nele;
- Ler uns livros sobre aeroelasticidade;
- estudar pra ua prova que vai ser daqui a pouco;
- estudar pra uma prova que será semana que vem;


  E aí eu me lembro que eu não tenho tempo pra escrever esse texto e que eu não tive um final de semana livre há muito tempo.


Que bosta.